Para arqueólogos, Peru pode ser berço da civilização mais antiga da Terra 

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 25/05/2017
Peru pode ser berço da civilização mais antiga da Terra - Foto - Abel Pardo Lopes/EPA

Um artigo pulicado recentemente por arqueólogos na revista Science Advances sobre objeto achado no Peru foca em evidência sobre habitações próximo das famosas pirâmides no vale do rio Chicama já há 15 mil anos e confirma o grau do desenvolvimento da civilização no Novo Mundo.

"Conseguimos encontrar em Huaca Prieta [sítio arqueológico] muitos artefatos, incluindo restos de comida, utensílios de pedra e outros vestígios da existência de uma cultura humana antiga, tais como cestos e tecidos decorados. Todos estes achados colocam uma questão: a que ritmos se desenvolveu a civilização nesta região, e faz com que pensemos no nível de sua evolução e de tecnologias que lhes permitiam extrair recursos do mar e da terra", relata James Adovasio, da Universidade Atlântica na Flórida (EUA).

Os cientistas supunham até então que o Novo Mundo teria sido a última região da Terra a ser povoada. Os paleontólogos estimavam, tendo como base vestígios da presença de pessoas na América, que os antepassados dos índios chegaram à América cerca de 17-15 milhares de anos atrás, migrando da Sibéria para as regiões leste dos EUA através do istmo que existia no lugar do atual estreito de Bering.

Adovasio e os demais pesquisadores, entretando, acharam um sinal que a América do Sul, ou todo o Novo Mundo, podia ter sido povoado muito mais cedo do que se estimava antes. Os pesquisadores encontraram "montanhas de artefatos" na costa do oceano Pacífico no lugar de Huaca Prieta. Ele se situa no vale de Chicama, onde foram construídas as pirâmides mais antigas do Peru e onde se encontram frequentemente vestígios de povoações de antepassados dos índios, que habitavam esta parte do país cerca de 5-8 milhares de anos atrás, contam os cientistas.

Realizando escavações no lugar, os arqueólogos acharam muitos utensílios primitivos e cestos de cana,bem como muita quantidade de tecidos, pedaços de comida e outros vestígios da existência de uma civilização supostamente desenvolvida.

As informações são da  Agência de Notícias Sputinik