Pesquisadores afirmam que poderemos traduzir linguagem dos golfinhos em 2021

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 12/05/2017
Startup sueca chamada Gavagai AB quer comprovar que também temos a possibilidade de entender a linguagem dos golfinhos. - Foto - DIGITAL TRENDS/ LUKE DORMEHL

Hoje, com a inteligência artificial e a internet, é possível traduzir idiomas diferentes em tempo real, um auxílio muito significante para os mais diversos tipos de atividades profissionais. Entretanto, parece que a ideia não é parar por aí, já que uma startup sueca chamada Gavagai AB quer comprovar que também temos a possibilidade de entender a linguagem dos golfinhos.

Para obter esse resultado, a empresa está trabalhando em conjunto com pesquisadores do KTH Royal Institute of Technology para conseguir o máximo de dados possíveis, criar um banco de dados com informações da linguagem dos golfinhos e utilizar isso para traduzir as conversas dos animais.
De acordo com os pesquisadores, esse processo não seria muito diferente daquilo que vemos com outros idiomas atualmente. 

Sentenças com palavras
Ao que tudo indica, eles se comunicam em uma linguagem na qual temos sentenças compostas por palavras, e a ordem destas dita o significado do que é falado. Eles até mesmo param para deixar o outro falar, e a “mágica” aqui seria fazer as conexões entre os sons e os significados.

Mensagens traduzidas
Os cientistas responsáveis pelo projeto afirmam que o sistema iria possibilitar humanos se comunicarem com golfinhos ao traduzir as mensagens. Não há interesse em lançar esse recurso de maneira comercial, e a ferramenta seria disponibilizada apenas quando o projeto for finalizado – ou seja, em 2021 (quatros anos também seria o tempo necessário para coletar as informações necessárias da linguagem dos mamíferos).

No entanto, existe a possibilidade de recorrer a isso para objetivos que poderiam ir muito além de apenas traduzir o que os animais falam. A marinha norte-americana, por exemplo, já usou golfinhos para resgatar banhistas perdidos e até mesmo localizar minas submersas.

As informações são do portal digitaltrends - LUKE DORMEHL