Hubble faz  imagem mais nítida da história de nebulosa da Via Láctea 

Autor: Da Redação,
domingo, 12/03/2017
Nebulosa de Orion está localizada a uma distância relativamente curta da Terra — apenas a 1.500 anos-luz - Foto: NASA. ESA, Hubble, HLA; Jesús M.Vargas & Maritxu Poyal

O observatório orbital Hubble fez as imagens mais nítidas e belas já registradas até hoje da nebulosa (ou nuvem) de Orion – uma das maiores "creches  estelares" da Via Láctea, onde nascem as maiores estrelas da nossa galáxia, conforme cientistas da NASA.

Centenas de astros têm origem na na nebulosa, um dos quais — o HH 24 — que chamou a atenção dos astrônomos porque emite feixes estreitos de matéria que tornam esta estrela parecida com a espada de luz Jedi, do filme "Guerra nas Estrelas".

"Maternidade de estrelas"
Esta nebulosa está localizada a uma distância relativamente curta da Terra — apenas a 1.500 anos-luz de distância do nosso planeta — e, por isso, é hoje uma das mais estudadas e analisadas "maternidades" de estrelas notadamente grandes da nossa galáxia. Grandes estruturas estelares na nuvem de Orion podem ser vistas a olho nu por causa de seu tamanho gigante e de sua proximidade à Terra,. 

A parte central dessa nebulosa de cerca de 40 anos-luz, a que os astrônomos batizaram de "Grande Nebulosa de Orion", ou Messier 42, é uma das mais belas e ativas regiões de formação estelar. 

Dezenas de estrelas grandes estão constantemente "iluminando" nódulos de gás e poeira na nebulosa, o que possibilitou aos cientistas acompanhar pela primeira vez como nascem as estrelas e discos protoplanetários utilizando as ferramentas do Hubble.

Cabeça de cavalo
Além da Messier 42, a composição desta "nuvem" espacial inclui uma série de outros objetos belos e interessantes — a Nebulosa Cabeça de Cavalo, a Nebulosa da Chama, o Laço de Barnard e uma série de outros centros de formação de estrelas, onde a luz de estrelas jovens ilumina as nuvens escuras de gás e poeira. A aparência bonita dessas nebulosas já tem reiteradamente inspirado escritores, poetas e cineastas a descrevê-las em suas obras e filmes.

Hubble
Hubble é mais do que uma ferramenta científica, é um ícone cultural, afirmam cintistasda NASA. Segundo eles, desde o seu lançamento em 1990, as imagens de Hubble mudaram a compreensão do nosso universo.

As informações e fotos são do portal da NASA