Bermuda que serve como 'cinto de castidade' promete segurança total contra estupradores

Autor: Da Redação,
terça-feira, 27/12/2016
Empresária alemã criou os chamados Safe Shorts, que servem de proteção para as mulheres contra estupradores ou maníacos - Foto: Safeshorts.eu/Reprodução

Uma empresa da cidade alemã de Oberhausen, que produz os chamados Safe Shorts (shorts seguros), promete colocar fim à intenção criminosa de qualquer estuprador ou maníaco sexual. As calças esportivas, que segundo o fabricante servem como 'cintos de castidade', são feitas de um tecido resistente a rasgo ou corte, que deve proteger as mulheres de ataques de caráter sexual. 

A empresária Sandra Seilz, idealizadora da"calça de segurança", é adepta de jogging e por mais de um ano pensava sobre como criar uma calça que protegesse as mulheres contra estupradores. O fato decisivo que levou Sandra à consumação dos seus planos aconteceu durante uma de suas corridas, quando três homens a abordaram e tentaram tirar sua calça. 

Fato catalisador
Esse acontecimento, paralelamente a outros ataques contra mulheres em Colônia, catalisou a ideia para a criação e lançamento dos "shorts seguros".  Conforme Sandra, tais peças de roupa oferecem tripla proteção contra ataques de natureza sexual, pois são resistentes a rasgo e corte. 

Um dos cordões fica na cintura da mulher — assim, é impossível tirar simplesmente os "calções de proteção" da mulher. Um cadeado pequeno protege os cadarços de desamarração.  O segundo grau de proteção é acústico: se puxar a calça, se ouve um sinal de alarme de 130 decibéis, o que espanta o atacante. Este sinal pode ser ativado pela própria mulher puxando os cadarços. 

'Penetração é impossível'
O terceiro sistema de proteção é acústico: se alguém tentar arrancar a calça, será acionado um sinal de alarme de 130 decibéis, o que pode espantar o maníaco. Este sinal pode ser ativado pela própria mulher, puxando o cordão do calção.

Segundo Sandra, os Safe Shorts são confortáveis e adequados para o uso diário, especialmente para as atletas amadoras. "Quando você se acostuma com ele, acaba sendo fácil de colocar e retirar, assim como qualquer outro calção", comenta a alemã.

Apesar de já estar recebendo pedidos pela internet, a empresária esclarece que o lote atual está esgotado e que os próximos produtos devem ser colocados à venda em até seis semanas. Além da Alemanha, Sandra conta que os shorts já foram adquiridos por mulheres no Japão, na Finlândia, na Suécia, na Itália, em Taiwan e nos Estados Unidos.

O modelo maior, para jogging, custa 149 euros (cerca de R$ 625), mas há outra opção, menor, uma espécie de calção com cintura baixa, por 99,99 euros (R$ 419).

Com informações do portal Sputinik/Alemanha