Saiba qual o tamanho do menor asteroide da órbita da Terra; veja vídeo

Autor: Da Redação,
sábado, 03/12/2016
Há 65 milhões de anos, um asteroide de aproximadamente 10km de diâmetro se chocou contra a Terra - Foto: History

Astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos (EUA), chegaram a uma conclusão sobre o tamanho do menor asteroide da órbita terrestre, informa matéria da revista científica Astronomical Journal. Os dados obtidos pelos cientistas apontam que o corpo celeste, denominado 2015C25, tem diâmetro entre 1,7 e 3,3 metros. O asteroide completa uma volta ao redor do seu eixo a cada dois minutos e tem formações de silício. 

Vishnu Reddy, astrônomo-chefe do grupo de cientistas da Universidade do Arizona, avalia que a pesquisa poderá ajudar a analisar e definir o movimento dos asteroides para evitar uma eventual colisão com a Terra. Reddy afirma que os meteoritos que caíram na Terra se formaram da sequência da desintegração de pequenos asteroides com diâmetro de até 20 metros. O meteorito que caiu na cidade russa de Chelyabinsk e deixou dezenas de pessoas feridas tinha 20 metros". 

Evitar colisão
Cientistas realizam estudos e monitoramento ininterruptos para evitar uma eventual colisão de asteroides com a Terra. A sonda espacial Wise (Wide-field Infrared Survey Explore), da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), identificou cerca de 5000 corpos celestes desta natureza capazes de resistir à entrada na nossa atmosfera e atingir o planeta.

Desse total, 107 são potencialmente perigosos, mas o que preocupa a Nasa é a estimativa de que apenas 20% a 30% deles foi devidamente catalogado e estudado. Para causar algum dano, um asteroide precisa medir mais de 100 metros de diâmetro. Asteroides menores raramente chegam ao solo sem sofrer desintegração na atmosfera.

Terra já sofreu com impactos de asteroides
Há 65 milhões de anos, um asteroide de aproximadamente 10km de diâmetro se chocou contra a Terra, no que hoje é o território do México. O evento causou extinção em massa, após desastre de proporções apocalípticas, equivalente à detonação de 1 milhão de bombas atômicas.

O choque com nosso planeta, àquela época, provocou intensos terremotos, tsunamis e o lançamento de gigantescas quantidades de partículas de poeira na atmosfera.  Os grandes dinossauros, entre outras milhares de espécies animais, não resistiram ao caos climático que se seguiu. Em contrapartida, foi graças à morte desses seres, que os mamíferos (incluindo nós) puderam evoluir.

Com informações do portal eurekalert.org