Educação inicia atividades do Mês da Consciência Negra

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 17/11/2016
Educação inicia atividades do Mês da Consciência Negra. Foto: Assessoria

A Secretaria de Estado da Educação iniciou nesta quarta-feira (16) as atividades do Mês da Consciência Negra, comemorado oficialmente no próximo dia 20 de novembro. Serão realizados seminários, palestras, debates, oficinas e atividades culturais para promover a reflexão, superação do racismo e a valorização da cultura afrodescendente. 

O tema da igualdade etnicorracial vai orientar os trabalhos interdisciplinares em todas as escolas da rede estadual de ensino. As ações serão coordenadas pelas equipes multidisciplinares das próprias escolas e Núcleos Regionais de Educação. 

“É um momento para debater e refletir a situação dos povos afrodescendentes em nosso país e reconhecer a importante contribuição deles à sociedade, e a escola tem um papel fundamental nesse processo”, disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres. 

Debate
Nesta quarta-feira as equipes multidisciplinares da Secretaria da Educação participaram de um debate sobre as ações que serão trabalhadas nas escolas estaduais, além de uma breve contextualização da importância da cultura afrodescendente na história do Brasil. 

“Essas ações contribuem para a reflexão e promoção igualdade etnicorracial dentro das escolas. O tema será trabalhado nas diferentes formas do conhecimento para que os alunos conheçam e debatam a cultura, história e a situação do povo afro-brasileiro”, disse coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial, da Secretaria da Educação, Edna Aparecida Coqueiro. 

Década internacional
As ações fazem parte da programação da Década Internacional de Afrodescendentes (2015 – 2024), realizada em todo planeta com o objetivo promover o respeito, justiça, proteção e a garantia dos direitos humanos aos povos afrodescendentes previstos na Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas. 

“É fundamental intensificar o debate e a efetivação de políticas públicas e ações afirmativas para a superação do racismo que exclui ou anula os direitos da população negra. Precisamos romper com essa prática, seja na mentalidade e no posicionamento pessoal, como também, nas estruturas organizacionais da sociedade”, destacou Edna.