A China, alvo de suspeitas e críticas por sua gestão da pandemia de Covid-19, revisou os números e anunciou nesta sexta-feira (17) e adicionou quase 1.300 pessoas que morreram de novo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan. Pequim refutou acusações de acobertamento.
Com os novos números, o balanço total de óbitos na China subiu para 4.632 mortes. A revisão ocorre depois da especulação generalizada de que o número de mortes em Wuhan é consideravelmente maior do que o relatado.
Os novos números de Wuhan aumentam as dúvidas sobre o que aconteceu realmente na China, sobre o quanto são realmente confiáveis os balanços das autoridades. O presidente, Donald Trump, expressou na quarta-feira seu ceticismo nas informações do Partido Comunista Chinês.
“Será que vocês realmente acreditam nestes números neste país vasto chamado China, e que eles têm um certo número de casos e um certo número de mortes; alguém realmente acredita nisso?”, questionou ele.
O governo chinês negou nesta sexta-feira ter ocultado os números do balanço da COVID-19. "Nunca aconteceu nenhuma ocultação e não autorizaremos nenhuma", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.