Um espaço que reúne esporte, saúde e fé. Assim o padre Lino Batista, pároco da Igreja Senhor Bom Jesus, descreve o Ponto do Ciclista Nossa Senhora do Ghisallo, que será inaugurado neste sábado (15), no Distrito de Aricanduva, em Arapongas, norte do Paraná.
Construído bem em frente a paróquia, o local dispõe de bebedouros com água potável, bancos para descanso, bicicletário e até ferramentas para manutenção básica de bicicletas. O objetivo é que o ponto entre na rota dos ciclistas, atraindo adeptos da região e de todo o Estado. O espaço homenageia Nossa Senhora do Ghisallo, padroeira dos ciclistas e também é destinado para orações.
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Os ciclistas encontrarão água para beber, ferramentas para fazer uma manutenção básica em suas bicicletas e podem também alimentar sua fé durante o pedal”
- Padre Lino Batista,
De acordo com o padre, serão instalados outdoors às margens da BR-369 para informar os usuários sobre a existência do ponto de apoio. A inauguração ocorre neste sábado (15) logo após a santa missa marcada para às 18h30 na Paróquia Bom Jesus de Aricanduva. Depois haverá a benção do Ponto do Ciclista e, na sequência, uma grande macarronada no salão paroquial para encerrar o evento de inauguração.
1º PEDAL NOSSA SENHORA DO GHISALLO
O 1º Pedal Nossa Senhora do Ghisallo já tem data para acontecer. Será em 13 de novembro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site disposicao.com.br. Mais informações pelos telefones (43) 99625-3901 e (43) 99676-7404.
PADROEIRA DOS CICLISTAS
Madonna di Ghisallo é nome de uma colina na região da Lombardia, norte da Itália. A colina foi batizada após uma "aparição da Virgem Maria" ao Conde Ghisallo que, na Idade Média, ao ser atacado por bandidos, se refugiou em uma capela e lá disse ter visto sua imagem.
Como a região fazia parte do Giro di Lombardia, importante prova ciclística italiana, o padre local, Ermelindo Viganò, propôs que a santa fosse declarada padroeira dos ciclistas. A sugestão foi acatada pelo Papa Pio XII e a igreja de Nossa Senhora de Ghisallo foi consagrada oficialmente em 1949.
O santuário se tornou um centro de romaria de ciclistas do mundo todo e acabou se transformando em um pequeno museu do ciclismo. As paredes da capela são adornadas por camisas de ciclistas famosos, flâmulas de equipes, além de fotos e bicicletas, dentre as quais se destaca a do ciclista italiano Fabio Casartelli, campeão olímpico de 1992, em Barcelona, e que morreu durante uma etapa do Tour da França em 1995.
Com o tempo, a coleção da capela ficou tão grande que, ao seu lado, foi criado o Museu do Ciclismo para guardar parte do acervo. Na capela há também uma chama eterna, em homenagem a todos os ciclistas que já morreram.