Ciclistas de todo o país estarão juntos, no dia 24 de maio, para participarem de mais um desafio de superação no pedal, em um trajeto de 120 km entre Londrina e Maringá, sendo 90 km de estradas rurais. Com largada na catedral de Londrina e chegada na catedral de Maringá, o percurso passa por sete igrejinhas construídas nos tempos de colonização do norte do Paraná. Faltando dois meses para o evento, considerado o maior do Paraná em mountain bike, a Rota das Catedrais já recebeu mais de mil inscrições, de oito estados participantes, como Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Este número deverá atingir 1500 ciclistas, limite das vagas disponíveis.
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Nesta sétima edição, o evento destaca o protagonismo que move cada participante, revelando as histórias por traz do pedal. Vander Aparecido Galvanini, empresário em Jaraguá do Sul (SC), planejava participar da Rota das Catedrais na edição do ano passado, quando recebeu o diagnóstico de leucemia. “Precisei adiar minha ida para realizar o tratamento. Hoje estou com a doença controlada e vou até o fim. Participar desse desafio significa motivar outras pessoas a superarem seus medos e difundir o propósito de transformar vidas através do esporte, onde encontramos novas amizades que nos ajudam a ter uma vida mais saudável e feliz”, afirmou.
Também vindo de Jaraguá do Sul (SC), o advogado Jean Pablo Cruz pedala há cerca de cinco anos, e a motivação em participar da Rota das Catedrais vem da oportunidade de buscar a superação em um percurso longo e difícil. “Será a minha primeira vez e estar neste evento significa dar exemplo para a minha família, principalmente para os meus filhos, de que não importa o desafio a que nos propomos se nos dedicarmos realmente a conseguir superar os obstáculos pelo caminho”, salientou.
Reencontro com si mesmo
Henri Pedrosa Marques de Almeida é engenheiro civil em Fortaleza (CE), e essa será sua primeira experiência na Rota das Catedrais, mas não estará sozinho. “Gosto de incentivar o espírito de comunidade no esporte e convidei colegas de trabalho para irmos juntos. Estaremos em quatro ciclistas amadores”, disse. Segundo ele, o que o motiva a ir tão longe é poder pedalar uma longa quilometragem em uma região belíssima. “Sou católico praticante e fazer esta peregrinação pelas igrejas é ainda mais estimulante. Ser protagonista nesse cenário significa me aproximar de Deus em um desafio que requer humildade e perseverança. O fato de pedalarmos por muito tempo, superando limites físicos e emocionais, nos leva à reflexão constante sobre atitudes e ações que tomamos e praticamos na nossa vida. Estar na Rota será um período de reencontro interior”, contou.
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Já o que motiva Pedro Luis Blume, mecânico de manutenção industrial em Estância Velha(RS), a participar da Rota é o seu espírito aventureiro e a vontade de vivenciar novas experiências. “É a primeira vez que consegui me organizar para ir ao evento, mas já fazia um tempo que planejava participar. Agora estou contando os dias. Quero muito fazer parte desta linda história que a Rota das Catedrais poderá proporcionar. Pedalo desde 2017, mas cada pedal transforma a vida do ciclista em alguém melhor, física e emocionalmente”, ressaltou.
Vilson Marques de Oliveira, comerciante em Goiânia(GO), também aposta na experiência que o desafio do pedal pela região norte do Paraná poderá proporcionar. “Participar de um dos maiores eventos de mountain bike do Brasil justifica a decisão de chegar até aí. Para mim, ser protagonista significa desafio, superação, autoconhecimento e realização pessoal. Só quem pedala consegue entender o prazer em estar no meio de pessoas com os mesmos sentimentos de gratidão pela vida. Acredito que a Rota das Catedrais trará esta experiência de que podemos alcançar qualquer objetivo desde que tenhamos foco, planejamento e ação. Tudo é possível e só basta acreditar e correr atrás”, destacou.