Bandidos pedem R$ 300 mil em falso sequestro e aterrorizam pai

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 07/03/2024
Ocorrência mobilizou equipes da Polícia Militar

Um falso sequestro mobilizou a Polícia Militar (PM) na madrugada desta quinta-feira (7) em Arapongas, no norte do Paraná, depois que bandidos ligaram para um pai e afirmaram que estavam com a filha e netos dele. De acordo com o boletim de ocorrência, os suspeitos pediam joias e R$ 300 mil para que não fizessem nada com as supostas vítimas.

O caso aconteceu por volta das 02h39 da madrugada, na área central da cidade. A equipe da PM foi acionada via Copom e, quando chegou no endereço do pai, encontrou o homem muito assustado. Ele estava com os possíveis sequestradores em um ligação telefônica e acabou nem falando com a polícia e enviando as autoridades embora com gestos, pois estava com medo de que os criminosos fizessem algo contra a família dele.

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Cientes de que os possíveis sequestradores estariam com a mulher e os filhos dela na residência em que vivem, a Polícia Militar puxou a placa do veículo do pai dela, descobriu o nome completo dele e então conseguiu identificar duas filhas e seus respectivos endereços. Na primeira casa, ninguém atendeu os chamados; no segundo imóvel, eles encontraram uma das filhas, mas ela não conseguiu falar com a irmã, que não atendia o telefone.

Essa segunda filha possuía a chave do portão da casa da possível vítima do sequestro. Os militares então voltaram à primeira residência e bateram nas janelas e portas. A mulher atendeu aos PMs e foi constatado que ela estava bem e o sequestro não passava de um trote. Dessa forma, todos retornaram à casa do pai, para avisá-lo de que os familiares estavam bem.

No entanto, de acordo com o boletim de ocorrência, durante o trajeto de volta à casa do pai, os bandidos teriam pedido joias ou itens de valor. O homem deveria jogar os objetos por cima do portão. A vítima relatou que jogou para fora um par de brincos e dois anéis da esposa, mas o B.O. não deixa claro se os criminosos pegaram as joias da calçada ou não.

Por fim, um boletim de ocorrência foi registrado e as vítimas orientadas.