O que mais chamou a atenção na sessão ordinária desta segunda-feira (25) da Câmara dos Vereadores de Apucarana foi a mudança na disposição dos parlamentares municipais. Respeitando aquilo que pedem os especialistas de saúde para reduzir as chances de transmissão do coronavírus, os vereadores ficaram espalhados pelo plenário, respeitando uma distância segura entre eles.
“A partir de agora vai ser assim, pelo menos enquanto durar este período de pandemia. Fizemos um acordo entre todos os vereadores um pouco antes do início da sessão e decidimos tomar esta medida. A disposição diferente dos vereadores é para adotarmos um distanciamento maior”, explicou o presidente da Câmara, o vereador Luciano Molina.
Além disso, outras medidas foram tomadas, o que ocasionou uma sessão menor: a reunião feita ontem durou pouco menos de 40 minutos. “Combinamos que o primeiro expediente teria a duração de três minutos, não haveria pedidos de questão de ordem e o segundo expediente seria retirado. Estas medidas foram tomadas como uma maneira de reduzir a exposição dos vereadores”, ressaltou Molina. É importante lembrar que as sessões, desde o início da pandemia, são feitas sem a presença de público, que pode acompanhar as reuniões através das transmissões ao vivo nas redes sociais da Câmara.
Outra medida adotada pelos vereadores através de um acordo informal entre eles é a redução de requerimentos, que são instrumentos através dos quais os vereadores formalizam pedidos de informação ao Poder Executivo municipal. A intenção é justamente agilizar as sessões, visto que os requerimentos precisam passar por votação em três sessões, assim como projetos de lei.
Por isso, na Ordem do Dia consta apenas um projeto de lei, declarando de utilidade pública o Instituto NoName, organização sem fins lucrativos da cidade, conhecida pelos trabalhos filantrópicos. Ontem, em terceira e última votação, o projeto foi aprovado, com voto contrário do vereador Franciley Preto Godoi, o Poim.