Sem anúncio da Petrobras, preços dos combustíveis são reajustados

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 17/10/2022
Postos de combustíveis reajustaram os preços nesta segunda-feira em Apucarana

Os motoristas que foram abastecer em Apucarana nesta segunda-feira (17) encontraram preços mais altos da gasolina, do etanol e também do diesel nos postos de combustíveis da cidade. O aumento dos valores praticados nas bombas ocorreu mesmo sem anúncio oficial da Petrobras.

A alta já era esperada pelo setor. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Paranapetro) chegou a emitir um comunicado nesse sentido na terça-feira da semana passada, dia 11, alertando sobre o possível aumento. 

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Em Apucarana, o reajuste girou entre R$ 0,20 e R$ 0,30 por litro nos três combustíveis. Segundo o aplicativo Menor Preço, a gasolina pode ser encontrada nesta segunda-feira na cidade entre R$ 4,99 e R$ 5,19. A maioria dos estabelecimentos, no entanto, já está vendendo esse combustível acima de R$ 5. Até as últimas semanas, o preço médio girava em torno de R$ 4,97.

O etanol também ficou mais caro, com valores entre R$ 3,98 e R$ 4,09. Até semana passada, era possível encontrar o litro a R$ 3,74 nos postos da cidade. O diesel S10 também foi reajustado, sendo comercializado entre R$ 6,64 e R$ 6,99. O menor preço estava na faixa de R$ 6,39.

Em Arapongas, os preços estão em um patamar mais abaixo. A gasolina é vendida nesta segunda-feira, segundo o aplicativo Menor Preço, entre R$ 4,69 e R$ 4,97; o etanol entre R$ 3,39 e R$ 3,69; e o diesel S10 entre R$ 6,39 e R$ 6,99.

É a primeira alta desde o final de junho, quando os preços começaram a cair após a redução de impostos (ICMS, Pis e Cofins) determinada pelo governo federal sobre o combustível.

Segundo representantes do setor, não houve um comunicado oficial da Petrobras. O reajuste partiu das distribuidoras diretamente aos postos. O argumento para a mudança dos valores é o aumento dos preços no mercado internacional. No caso do etanol, a justificativa apresentada é o aumento no custo de produção nas usinas.