Nas rodoviárias, o movimento está um terço do que sempre se viu nessa época. O movimento das agências caiu 80%. “Antes, saíam carros lotados toda noite de Apucarana, hoje sai a metade na região, com a limitação dos passageiros imposta pela pandemia”, diz o gerente do guichê da Garcia em Apucarana, Claudemir Santos.
No balcão da empresa Nordeste, a atendente Nicole Ferreira afirma que, apesar da redução, a procura para o litoral de Santa Catarina continua em alta. “Mesmo com a pandemia, as reservas vêm sendo confirmadas desde dezembro”, comenta.
O psicólogo Reginaldo Benedito, de Apucarana, que embarcou para Maringá para uma viagem rápida com retorno no sábado, afirma que optou por cuidar dos pais por conta dos riscos da pandemia e não viaja longas distâncias desde o ano passado. “Levei bastante a sério isso e não vou sair. Mas em 2019, nessa época eu já estava em São Paulo ou Rio”, lamenta.
Na administração da Rodoviária de Arapongas, a procura por viagens também caiu drasticamente nas agências. “Em relação ao ano passado, diminuiu 70% a quantidade de passagens vendidas devido à pandemia, apesar das procuras de última hora”, disse Robeane Eleutério Marchi.
FISCALIZAÇÃO: Na estrada, apesar do carnaval diferenciado, a fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE), será intensificada. No Paraná, a previsão é de um grande fluxo de deslocamentos, seja em direção ao litoral paranaense ou catarinense, seja aos polos turísticos tradicionais do estado, como Foz do Iguaçu, lago de Itaipu, rio Paraná e Campos Gerais.