O comércio de Apucarana espera grande movimentação na reta final das vendas para o Natal. As lojas funcionam até as 22 horas desta sexta-feira (23) e das 9 às 18 horas deste sábado (24) para atender os consumidores que deixaram para comprar os presentes na última hora.
A procura, principalmente por roupas, calçados e brinquedos, aumentou nos últimos dias. Moradora de Califórnia, Rosângela Pires de Freitas, 52, fez as compras para o Natal nesta sexta-feira (23) em Apucarana. E não foi pouca coisa. Ela comprou presentes para o marido, o filho, a mãe e para o amigo secreto da família. “E para mim também”, emendou.
Instrutora da Apae de Califórnia, ela está de férias e aproveitou para garantir as suas compras. “Comprei roupas, calçados e um brinquedo para o amigo secreto do meu marido, que é uma criança”, revelou.
O autônomo Alex Cremer, 36, iniciou nesta sexta-feira o seu recesso de final de ano. Acompanhado da esposa Viviane, 38, e da filhinha Isabela, 4, ele comprou os presentes para o Natal em família. “É algo que não pode faltar todo ano”, disse, comentando que achou os preços “salgados”. “Tudo ficou mais caro este ano”, comentou o autônomo, que mora na Vila Reis.
Gerente de uma loja de roupas no centro, Fernanda Rocha afirma que o movimento aumentou bastante nesta semana. No entanto, ela assinala que as vendas desta sexta-feira e da véspera são fundamentais para avaliar como foi o Natal deste ano. “Muitas pessoas deixam para comprar na última hora. São trabalhadores em férias coletivas ou autônomos que deixaram de trabalhar e estão vindo comprar os presentes”, afirma.
Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Aída Assunção está otimista. Ela afirma que as lojas estão vendendo bem. “Tem muita gente nas ruas. Acredito que neste ano os nossos consumidores ficaram em Apucarana e, principalmente, estão comprando na cidade. Tenho certeza que a decoração de Natal ajudou muito para que ocorresse esse aumento na movimentação das lojas”, pontuou. A projeção é de crescimento nas vendas na faixa entre 10% e 15% em 2022 na comparação com o ano passado.
Por Fernando Klein