A Polícia Civil (PCPR) informou nesta quinta-feira (11) que aguarda o resultado de laudos complementares para esclarecer a morte do apucaranense Valter Alberto Pereira da Silva, de 82 anos, que morreu após supostamente ser envenenado. O idoso estava internado no Hospital da Providência desde 22 de julho e morreu na última segunda-feira (8).
O próprio filho dele, um homem de 57 anos, seria o principal suspeito do envenenamento. Ninguém foi preso até agora, segundo a PCPR.
Após passar pelo Instituto Médico Legal de Apucarana (IML), o corpo de Valter Alberto Pereira da Silva foi sepultado no Cemitério Portal do Céu na terça-feira (9). Não foi realizado velório a pedido da família.
“A PCPR (Polícia Civil do Paraná) segue investigando o caso e aguarda laudos complementares que auxiliarão no andamento das diligências e esclarecimento do caso. Até o momento ninguém foi preso”, informou a Polícia Civil em nota após pedido do TNOnline.
Relembre o caso
O idoso com sintomas de envenenamento deu entrada no Hospital da Providência, em Apucarana, no dia 22 de julho, no final da tarde. Após os exames feitos pela equipe médica, a intoxicação por veneno teria sido confirmada, segundo informou o boletim da Polícia Militar (PM). Os médicos realizaram uma lavagem estomacal e o idoso ficou hospitalizado, em estado grave.
Segundo a PM, que foi chamada ao hospital, os policiais chegaram a conversar com a vítima e o idoso teria apontado o filho dele, de 57 anos, como o autor do suposto envenenamento com chumbinho (veneno para matar ratos) . A vítima morava no Jardim Ponta Grossa.
Repercussão
O caso gerou repercussão estadual. O deputado estadual Cobra Repórter (PSD), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), enviou na quarta-feira (10) um ofício para a delegacia da Polícia Civil de Apucarana, no qual solicita informações e pede rigor nas investigações do caso em Apucarana.