PM faz batida em frente ao Centro Pop e cumpre mandado de prisão

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 10/08/2023
Homem foi encaminhado à 17ª SDP

Uma abordagem de rotina resultou na prisão de um morador de rua procurado pelo crime de roubo, no início da tarde desta quinta-feira (10), em frente ao Centro Pop, na Rua Desembargador Clotário Portugal, no centro de Apucarana.

Segundo a Polícia Militar (PM), uma equipe fez a revista pessoal em várias pessoas em situação de rua que estavam em frente ao centro e, durante a vistoria, a PM verificou no sistema que havia um mandado de prisão pelo crime de roubo contra um dos suspeitos. 

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A PM informou que o suspeito é natural da cidade de Maringá e que está em situação de rua há três anos. Diante dessa ocorrência, a polícia ressalta a importância da intensificação desse tipo de operação para identificar pessoas foragidas da Justiça.

MORADORES AGLOMERADOS NAS CALÇADAS

A presença de pessoas em situação de rua pelas calçadas nas imediações do Centro Pop é um problema que, há muito tempo, incomoda moradores e comerciantes. “Eles estão sempre na calçada ou perambulando pelas ruas aqui da região”, afirma uma comerciante, que prefere não se identificar. Ela comenta que, em algumas oportunidades, são mais de dez homens e mulheres aglomerados.

Muitos consomem bebidas alcoólicas e até drogas durante à noite e também em plena luz do dia. Outro comerciante também reclama. “Isso acontece todos os dias desde que o Centro Pop se instalou aqui. Muitos donos de residências estão indo embora do bairro”, reclama.

Funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses também relatam problemas, que afetam o trabalho diário, incluindo furtos e brigas. “Furtaram aqui três vezes. Levaram fiação, torneiras e disjuntores, por exemplo”, afirma. A associação fica ao lado do Centro Pop.

Há, segundo eles, muitos casos de alcoolismo, gritos e palavrões. Os pais que trazem as crianças também são eventualmente intimidados. Houve uma ocorrência de um morador de rua que mandou uma criança atendida pela entidade calar a boca, porque ela estava chorando. Clique aqui e leia a matéria completa.