Um terceiro morador foi vítima do chamado "Golpe do Falso Perfil" pelo aplicativo de mensagens WhatsApp em apenas uma semana na região. O caso mais recente ocorreu em Novo Itacolomi. Um morador de 55 anos do município procurou o destacamento da Polícia Militar (PM) nesta terça-feira (4) após perder quase R$ 7 mil para os criminosos.
-LEIA MAIS: Idoso perde R$ 550 em furto na circular de Apucarana
A vítima relatou que uma pessoa se passou pela filha no WhatsApp, utilizando a foto dela no perfil. O estelionatário pediu dinheiro emprestado para pagar boletos. Acreditando ser a filha, o morador de Novo Itacolomi realizou duas transferências via Pix para a conta bancária informada nos valores de R$ 1.980,00 e 4.985,00.
Após as duas transferências, o estelionatário solicitou mais R$7.250,00. Foi quando a vítima desconfiou se tratar de um golpe e procurou a PM para orientações.
Na última segunda-feira (3), uma vítima de Lidianópolis, no Vale do Ivaí, procurou o destacamento da Polícia Militar, de Jardim Alegre, após cair no mesmo golpe. Ela perdeu R$ 1.876 após fazer duas transferências para o estelionatário que fingiu ser o seu filho.
Na sexta-feira passada, 30 de junho, o mesmo golpe foi aplicado em um morador de Apucarana. A vítima procurou a Polícia Militar após perder R$1.780. O modo de atuação dos criminosos é o mesmo. Eles se apresentam como familiares, preferencialmente filhos, para pedir dinheiro. Na maioria das vezes, os estelionatários conseguem as fotos dos familiares e argumentaram que precisaram trocar de número.
A orientação das autoridades de segurança e especialistas é, em primeiro lugar, tentar entrar em contato com o familiar mencionado ou solicitar uma mensagem de voz no momento da solicitação do dinheiro. Confirmando a tentativa de golpe, é importante denunciar o contato suspeito no próprio WhatsApp.
Em seguida, é preciso dar seguimento na denúncia, através do e-mail do aplicativo (support@whatsapp.com), informando o ocorrido. Além disso, a vítima deve comunicar a situação para o maior número de conhecidos que puder. A vítima de crimes cibernéticos também deve registrar um boletim de ocorrência na polícia.
.