Após o vídeo de uma infestação de ratos viralizar nos grupos de WhatsApp, a secretaria do Meio Ambiente de Apucarana vai apurar quem foi o responsável por despejar veneno nos buracos em que os roedores vivem na tarde desta segunda-feira (6), além de tomar providências com relação aos bichos.
Os animais apareceram durante a filmagem feita por uma moradora da cidade no gramado em frente ao Terminal Urbano, na esquina das ruas Osório Ribas de Paula e Gastão Vidigal. "Apesar de que a solução correta é exterminar esses ratos do local, este veneno pode ser prejudicial para outros animais que passam pelo lugar ou perigoso até mesmo para crianças que circulam nesta região", explica Sérgio Bobig, superintendente municipal de Meio Ambiente.
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Bobig explica que esses tipos de ratos são vetores de doenças e não poderiam estar em um local onde vivem tantas pessoas. "Eles são animais que transmitem doenças para as pessoas. Soube que alguns moradores estavam alimentando esses ratos, isso não pode ocorrer", complementa.
Conforme o superintendente, os ratos provavelmente são híbridos, ou seja, são animais domésticos misturados com ratazanas. "O que pode ter acontecido é que alguém pode ter comprado um rato de estimação, por exemplo, ter enjoado dele e ter soltado o animal na rua. Daí, ele cruzou com um rato que vive na rua e teve outros animais", explica.
Veja:
Rato mercol
Conforme o biólogo Fernando Felipe Rodrigues, de Apucarana, o animal visto em frente ao Terminal Urbano é o rato mercol (Rattus norvegicus). "Essa é uma espécie invasora, que escapou de algum criador ou solto de propósito. Ele tem filhotes a cada 27 dias e pode ter até 18 filhotes. Este animal vira praga em um ano tranquilamente. Ou é feito o abate ou é preciso pegar todos e separar fêmea de macho, e deixar que morram sozinho. A média de vida é de três anos", explica.