O corpo Maria Helena de Carvalho, morta em setembro do ano passado e resgatado neste sábado (2) em uma chácara abandonada na área do Residencial Belvedere, continua sem liberação no IML de Apucarana. Segundo o advogado da família Luciano de Oliveira Henrique, foi protocolado o pedido de liberação no domingo (3) para liberação judicial e transferido para a vara criminal.
"O juiz passou para o promotor para que ele libere, mas esse é um processo mais demorado mesmo, pois envolve crime. O promotor se manifestando, essa liberação já vai acontece. Acredito que seja nesta quarta (6)", esclarece o advogado.
A manicure apucaranense foi morta pelo seu ex-marido Thomas Oliveira de Mello, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo estaria.
De acordo com o delegado titular da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana Marcus Felipe da Rocha, não foi possível fazer o reconhecimento do corpo através das impressões digitais por causa do estado do cadáver. Foi então realizado um exame de DNA, para comprovação de que o corpo é realmente de Maria Helena, mas o resultado pode demorar até 6 meses para ser concluído. “Por isso, autorizamos que as irmãs fizessem o reconhecimento no IML, para que o corpo possa ser liberado o quanto antes. Mesmo estando o corpo irreconhecível, elas reconheceram detalhes como cabelos, estatura e o cobertor que foi encontrado enrolado ao corpo”, afirmou o delegado.
A irmã de Maria Helena, Gislaine Carvalho disse não entender o motivo da demora para a liberação. “Estamos aguardando uma liberação judicial e nosso advogado agora está cuidando de tudo, mas não temos previsão de quando isso vai acontecer por enquanto”, revelou.