Mesmo após 30 anos da morte de Ayrton Senna, o piloto ainda mantém muitos admiradores pelo mundo a fora, principalmente no Brasil, seu país de origem. Morador de Apucarana, no norte do Paraná, Ado Luciano Fontanini, 50 anos, possui um grande acervo com itens relacionados à carreira de seu grande ídolo.
São bonés, camisetas, pôsteres, chaveiros, adesivos, além de inúmeras réplicas dos carros usados pelo piloto, em miniatura. Um deles é a réplica da Toleman TG184, carro que levou Senna ao seu primeiro pódio da Fórmula 1, no ano de 1984, em Mônaco. Ele ficou na segunda colocação.
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"Além de ser o melhor piloto em uma época em que só havia os melhores, Ayrton Senna era um cidadão brasileiro que levava o nome do Brasil para o mundo. No Japão ele é tão idolatrado quanto no Brasil", comenta.
Fontanini, que é mecânico, afirma que o interesse por carros e corridas surgiu ainda na infância, mas a paixão foi potencializada pela figura de Senna. "O Ayrton Senna é meu grande ídolo. A determinação dele em querer sempre vencer é o que mais me fascina", afirma.
Nascido em São Paulo, piloto começou sua carreira competindo no kart em 73 e dois anos depois ele correu em Rolândia, aqui no Paraná, quando foi o vice-campeão do Campeonato Brasileiro de Kart. A trajetória na Fórmula 1 começou em 81 quando venceu as Fórmulas Ford 1600 e 2000. No total Senna conquistou três títulos de campeão mundial, com 41 vitórias e 65 pole-positions. Uma das mais belas trajetórias da F1.
Além das corridas e outros empreendimentos Senna também patrocinou vários programas de assistência filantrópica, principalmente ligados a crianças carentes.
O piloto também teve papel de destaque na história do boné de Apucarana. O boné usado por ele, do antigo Banco Nacional, foi fabricado em Apucarana.
Ayrton Senna despediu-se precocemente em um acidente fatal no GP de San Marino em 1994, deixando órfã uma geração e imortalizando seu nome na história da Fórmula 1.