O Colégio Estadual Vale do Saber, uma escola estadual de ensino fundamental e médio, que funciona em prédio público municipal, do antigo Caic, no Jardim Monções, foi alvo de cinco ocorrências de furto nos últimos dias. Os casos, conforme boletins registrados na Polícia Militar, ocorreram nos últimos 20 dias. A escola esteve em recesso escolar entre os dias 11 e 25 de julho.
O boletim de ocorrência mais recente foi registrado pela Polícia Militar nesta quarta-feira (27). Logo pela manhã, a polícia foi acionada pela equipe administrativa da escola, notificando sobre mais um caso de arrombamento e furto. Ladrões quebraram um vidro de uma janela e conseguiram acessar o depósito da escola, de onde roubaram principalmente carnes, aproximadamente 20 quilos, e outros alimentos utilizados na merenda escolar.
A maioria dos furtos recentes tem sido na área de depósito da escola, mas também já houve arrombamentos do prédio na parte administrativa, inclusive com furto de equipamentos eletrônicos e de informática, com a destruição de portas e janelas.
Um pai de aluno informou à reportagem que no ano passado a escola também foi alvo de vários casos de furtos de fios da rede elétrica. Até hoje, inclusive, uma parte dos prédios do antigo Caic estaria desativada porque a rede de energia não foi refeita. Embora o colégio seja estadual, o prédio onde funciona pertence ao município. Uma parte do prédio funciona como depósito e em outra parte funciona a área de odontologia, sob responsabilidade do Cisvir, que é o consórcio intermunicipal da área de saúde, na região do Vale do Ivaí.
O pai de aluno, que pediu para não ser identificado, fez contato com a reportagem explicando que os sucessivos furtos na escola haviam sido interrompidos desde o início do ano, quando o local passou a contar com vigilância 24 horas. Mas o serviço, que teria sido contratado em regime de emergência, foi encerrado no final de junho. Em julho, a escola voltou a ser alvo de furtos.
A reportagem procurou a escola para repercutir as informações dos boletins de ocorrência e repassadas pelo pai de aluno. A escola orientou que, por conta das orientações da Secretaria de Estado da Educação, a reportagem deveria procurar o Núcleo Regional de Educação.