Apucarana comemora nesta quarta-feira (31) o Dia do Boné. A data foi instituída em 2006, em reconhecimento ao registro da primeira empresa de bonés em Apucarana, a Faroli, em 1974.
Dos 80 anos de Apucarana, o setor de confecções se faz presente há 50 anos. São cinco décadas de história, que tornaram Apucarana a Capital Nacional do Boné, com título publicado na Lei 2.793/08.
-LEIA MAIS: Ayrton Senna tem papel de destaque na história do boné em Apucarana
Através dos trabalhos realizados pela Governança do Arranjo Produtivo Local de Bonés de Apucarana, o setor teve várias conquistas. Além dos ganhos de marketing e território como Capital do Boné, o arranjo conseguiu uma NCM própria para o Boné. Fora as várias inovações para o setor na modelagem, maquinários e aviamentos.
Jayme Leonel está à frente do APL desde 2004, quando começaram os trabalhos. “São 20 anos se reunindo com entidades parceiras, universidades e poder público, intermediando soluções em prol do setor. Evoluímos muito na qualidade dos nossos produtos. Hoje, Apucarana tem toda a cadeia têxtil do vestuário instalada aqui. Desde o tecido, aviamentos, embalagens e toda terceirização. Somos um setor bem desenvolvido com empresas certificadas e consolidadas”, destaca Leonel.
Para Elizabete Ardigo, presidente do Sivale, as ações do APL de Bonés, em conjunto com o sindicato, incentivam as empresas a serem mais competitivas. “Um exemplo foi na pandemia quando empresas que produziam apenas bonés, inovaram e produziram máscaras. Foi a solução para muitas delas não fecharem na época”, lembra Bete.
Recentemente, em pesquisa realizada pela Fiep-PR, Apucarana ficou em primeiro lugar em números de empregos formais gerados no estado. “Somos o maior polo industrial têxtil do Paraná. Isto é fruto de muito trabalho. Isso é um orgulho para nós Apucaranenses”, ressalta Bete.
Para marcar o Dia do Boné, nesta quarta-feira, às 19h, no Cine Teatro Fênix haverá uma homenagem aos colaboradores que se destacaram no ano de 2023. O evento será aberto ao público.