Terapia Comunitária tem abrangência regional

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 06/12/2019
Terapia Comunitária tem abrangência regional

A 16ª Regional de Saúde (16ª RS) comemorou hoje (6) os 10 anos de desenvolvimento do projeto de Terapia Comunitária de Integrativa (TCI) nos 17 municípios da sua área de abrangência. O evento, realizado no auditório da regional, teve a parceria com equipe de Terapia Comunitária da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

A abertura da programação comemorativa contou com presença do prefeito Junior da Femac; do chefe da 16ª RS, Altimar Carleto; do vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega; da vice-prefeita e secretária de saúde de Cambira, Ana Lúcia de Oliveira; da secretária municipal de Saúde de Jandaia do Sul, Elza Maria Ferraz; e da coordenadora de saúde mental da 16ª RS, psicóloga Juliana de OIiveira.

“O objetivo aqui é comemorar, mas principalmente estimular que a Terapia Comunitária cada vez mais ocupe espaço na nossa rede de atendimento”, disse Altimar Carleto.

O mesmo posicionamento foi defendido pelo prefeito Junior da Femac que também deu ênfase ao trabalho realizado pelos terapeutas comunitários da rede pública municipal de saúde. “Vocês são importantes e esse trabalho é fundamental. É uma política de saúde pública, por isso é preciso investir. Precisamos ampliar esse serviço e no que depender de mim e da minha equipe vocês terão todo apoio para chegar ao número cada vez maior de pessoas” afirmou Junior da Femac.

O evento foi marcado por agradecimentos a psicóloga Angela Maioli Blanki, que há 10 anos, quando ocupava o cargo de coordenadora Regional de Saúde Mental da 16ª RS lançou o projeto de Terapia Comunitária na regional de saúde. A programação de palestras teve início com uma explanação dos  avanços da Terapia Comunitária da região da 16ª RS e dentro do município de Apucarana, a cargo de Angela Blanski e da terapeuta comunitária da AMS, Maria Solange Oliveira Lima.

Em seguida, o tema “Terapia Comunitária Integrativa e vivência” foi abordado por Maria da Graça Martini, coordenadora do Polo Formador em Terapia Comunitária Integrativa Movimento Terapêutico. Concluindo o ciclo de palestras, a representante da Coordenação Estadual de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Flávia Caroline Figel, falou sobre “Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde”.

A programação do período da tarde foi reservada a “Mostra de Experiências Exitosas” de Terapia Comunitária nos municípios de Cambira, Faxinal, Novo Itacolomi e Apucarana.

As rodas terapias acontecem com freqüência variada, podendo ser uma vez por semana, a cada quinze dias e mesmo mensalmente. Um programa do Ministério da Saúde integrado a Atenção Básica de Saúde, a “Terapia Comunitária Integrativa” é uma prática coletiva que visa criar e fortalecer os laços sociais. É um espaço de acolhimento que favorece a troca de experiências entre as pessoas.

Sempre conduzida por um terapeuta comunitário, a terapia comunitária é desenvolvida em formato de roda. A partilha de experiências favorece o resgate da identidade, da auto-estima e da auto-confiança, promovendo redes solidárias de apoio.

“Cada participante tem a oportunidade de falar de suas inqueitações, na maioria dos casos relacionada a conflitos familiares, como álcool, droga, prisão de algum membro da família, estress, depressão, entre outros”, explica Maria Solange de Oliveira Lima, uma das coordenadoras da Terapia Comunitária da AMS.