Receita Estadual faz blitz para fiscalizar inadimplência no IPVA, em Apucarana

Autor: Da Redação,
terça-feira, 27/08/2019
Receita Estadual realizou operação com apoio da Polícia Militar e do pelotão de trânsito da prefeitura. Foto: Divulgação

A Receita Estadual recolheu mais de R$ 41 mil na manhã desta terça-feira (27), durante operação para fiscalizar a inadimplência do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em Apucarana. Entre  8h até as 12h foram abordados 809 veículos, sendo que 133 apresentaram pendências no IPVA. Nesse período foram emitidas 58 Guias de Recolhimento Paraná (GRPR) para pagamento, um total de R$ 41.690,67. 

A ação aconteceu na Rua Guarapuava esquina com a Rua Irmã Eleotéria e os proprietários de veículos com pendências foram orientados a irem até a agência, localizada na mesma quadra onde a blitz foi realizada, para imprimir as guias. Conforme o chefe da agência da Receita Estadual de Apucarana, Luiz Bassi Fontana, dos 48.006 veículos cadastrados em Apucarana, 1.816 estão com pendência de IPVA, o que representa 28,8%. 

“Objetivo foi a cobrança de IPVA dos motoristas que estão em atrasos anterior a 2019. Nesses casos exigimos o pagamento.

(Operação aconteceu entre às 8h até 12h, na Rua Guarapuava com a rua Irmã Eleotéria. Foto: Divulgação)

A ação contou com apoio do pelotão de trânsito da Prefeitura Municipal e da Polícia Militar (PM) que apreendeu cinco veículos por questões relacionadas ao licenciamento. 

Segundo Fontana, o proprietário de veículo precisa regularizar o IPVA para conseguir o Certificado de Licenciamento Anual, no Departamento de Trânsito (Detran-PR). E sem o licenciamento, não é possível o tráfego em vias públicas. 

“O Detran não emite licenciamento sem a quitação de todas as pendências relacionadas aos veículos, inclusive o IPVA”, reitera. 

Ainda conforme o chefe da agência, as pendências anteriores a 2018 foram encaminhadas para cartório de protesto. Os débitos serão incluídos no Cadastro Informativo Estadual (Cadin) que faz registro dos inadimplentes. 

“Isso vai dificultar a vida do contribuinte. Além disso serão incluídos custos judiciais do fórum e dos procuradores. Por isso regularize o quanto antes, pois vai ficando cada vez pior”, avisa. 

Fontana avisa que as fiscalizações serão realizadas frequentemente até o fim do ano.