Refeição no RU da Unespar Apucarana sobe para R$ 8,15 nesta segunda-feira 

Autor: Da Redação,
domingo, 12/05/2019
Refeição no RU da Unespar Apucarana sobe para R$ 8,15 nesta segunda-feira 

Os estudantes do campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) vão pagar mais caro pela refeição no Restaurante Universitário (RU). A partir desta segunda-feira (13), valor do prato sobe de R$ 5 para R$ 8,15 (63%). Conforme nota emitida no site da instituição, o Conselho do Campus decidiu retirar o subsídio da refeição por conta dos cortes orçamentários por parte do Governo do Estado. A questão será discutida durante Assembleia do Campus nesta segunda-feira, às 20h30 no auditório Gralha Azul.

Conforme a nota oficial, a universidade tem enfrentado dificuldades para manter os compromissos. "Isto ocorre por conta de uma diminuição inicial em nosso teto orçamentário e depois mais contingenciamento do Governo do Estado. Partindo desta realidade, ajustes orçamentários se visualizam necessários para de uma forma precária, manter todas as atividades do campus", diz o texto. 

Ainda segundo o comunicado, serviços como terceirização do suporte do servidor, site e rede de internet não foram recontratados até o momento. Melhorias como a reforma em salas de aulas, iluminação do estacionamento, sistema de câmeras de monitoramento para a comunidade acadêmica estão sem previsão de serem realizadas. 

"Outros cortes poderão ocorrer, na medida em que perdurar o contingenciamento imposto pelo governo", enfatiza o texto.

Clique aqui e confira o comunicado na íntegra. 

BLOQUEIO DO GOVERNO FEDERAL AFETA UNESPAR
De acordo com informações divulgadas no site da Unespar, o bloqueio realizado pelo Governo Federal nas bolsas de mestrado oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também afetou a universidade. 

Ao todo, oito bolsas foram cortadas. Trata-se de bolsas para os quatro novos Programas de Mestrado Acadêmicos que foram aprovados no ano passado, duas bolsas para cada um dos programas, que seriam implantadas agora. 

"Dessa maneira, os novos programas de Mestrado já começam bastante fragilizados, sem nenhuma bolsa. Isso é um problema, já que muitos alunos são de baixa renda, trabalhadores, de fora e que vêm para morar na cidade e contam com essa bolsa. O bloqueio impacta na produção científica, na qualidade das dissertações, na qualidade de vida e na permanência desses alunos no programa", diz a nota no site.