PRF apreende em Apucarana carga contrabandeada de cigarros avaliada em R$ 2 milhões

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 06/07/2017
PRF apreendeu mais uma carga contrabandeada de cigarros avaliada em R$ 2 milhões - Foto: Divulgação/PRF

Mais uma grande apreensão de cigarros contrabandeados do Paraguai foi realizada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-376 (Rodovia do Café), ao lado da unidade da corporação em Apucarana (norte do Paraná). De acordo com o patrulheiro Ricci, foram apreendidos 50 mil pacotes de cigarros, avaliados em cerca de R$ 2 milhões.

A droga estava em um caminhão Iveco, que tinha como destino a cidade de Curitiba. Segundo Ricci, o motorista, de 25 anos, demonstrou nervosismo ao ser abordado e apresentou nota falsa de uma carga de papel higiênico.

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Caminhoneiro apresentou nota falsa de papel higiênico para tentar ludibriar a PRF
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Não era papel higiênico
Ao revistaram o veículo de carga, os agentes da PRF constataram que a carga não era de papel higiênico e sim de cigarros contrabandeados. O motorista afirmou que receberia uma quantia não especificada pelo transporte do contrabando. Ele foi encaminhado à Décima Sétima Subdivisão Policial (SDP) junto com o caminhão e a carga de cigarros para os procedimentos legais.

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Estima-se que 37% dos fumantes do Brasil fumem cigarro de contrabando
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Negócio ilegal, mas lucrativo
O contrabando de cigarro é um negócio lucrativo no Brasil, chegando render entre 180% e 231% de lucro aos criminosos. Com a crise econômica e o aumento na tributação, que impactou diretamente o preço do cigarro, as classes C, D e E migraram para marcas de cigarro contrabandeado, como a Eight e a Classic, que custam, em média, em São Paulo, R$ 2,40 o maço. Estima-se que 37% dos fumantes do Brasil fumem cigarro de contrabando.

Preço atrativo
O preço “atrativo” é o primeiro indicativo de que o cigarro é contrabandeado, uma vez que o governo brasileiro exige que o valor mínimo para a venda dos maços seja de R$ 5. Os produtos que estiverem fora desse padrão monetário passam a ser considerados automaticamente ilegais.