PF deve investigar derrame de dinheiro falso em Apucarana

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 16/10/2015
Delegado diz ter evidências de haver uma quadrilha envolvida no derrame de notas falsas | Foto: Delair Garcia

A Polícia Civil de Apucarana elaborou um relatório sobre a utilização de notas falsas no comércio local. Foram 11 boletins de ocorrência registrados nos últimos quatro meses, o que levanta fortes suspeitas de que uma quadrilha especializada em falsificação de moeda está agindo na cidade. Como esse é um crime federal, a Polícia Civil está solicitando o apoio da Polícia Federal no caso.O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, José Aparecido Jacovós, explicou que a situação já vem sendo observada pelos policiais há algum tempo.

“Está havendo um verdadeiro derrame de dinheiro falsificado em Apucarana, e isso vem de alguns meses já. O Setor de Inteligência da 17ª SDP de Apucarana está com uma investigação em curso com o objetivo de encontrar essa quadrilha. A população precisa ficar atenta”.No entanto, como a investigação é de competência da esfera federal, um relatório foi elaborado com o objetivo de solicitar o apoio dos órgãos competentes. 

“Estamos convocando a Polícia Federal para que, assim que possível, uma equipe especializada seja deslocada para Apucarana para investigar o crime de moeda falsa. Existem evidencias fortes de uma quadrilha envolvida, já que os casos estão sendo contínuos”, afirma o delegado.O relatório, com dezenas de páginas, possui inquéritos, fotos, fichas de suspeitos, entre outros documentos, que também devem ser enviados para a Ministério Público Federal. 

“Esperamos que, com isso, o uso de notas falsas venha a diminuir. A Polícia Civil está atuando dentro de suas atribuições no combate a esse crime. No entanto, esse é um crime federal e precisa ser investigado por órgãos federais”, argumenta o delegado-chefe.Há pouco mais de um mês, no início de setembro, um homem foi preso por suspeita de estar despejando moeda falsa em Apucarana. Igor Paulino Machado, de 19 anos, de Jardim Alegre, foi denunciado pelo Exército e expulso do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). 

Com ele, a Polícia Civil encontrou 32 cédulas falsificadas, totalizando R$ 380. Na época, o suspeito alegou inocência, dizendo que teria sido vítima de outro militar que pagou um empréstimo com as notas. Ele responderá o processo em liberdade.