Polícia apreende cerca de 15 mil bonés supostamente falsificados 

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 02/09/2015
Oficiais de Justiça e policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão em duas empresas - Foto: Delair Garcia

Oficiais de Justiça e policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão em duas empresas de confecções em Apucarana. Em ambas, foram encontrados diversos bonés falsificados, que totalizaram 15 mil unidades. O cumprimento de mandados integra ação impetrada na comarca local por uma companhia norte-americana, detentora dos direitos de fabricação e comercialização de várias marcas que estavam sendo reproduzidas indevidamente nessas fábricas.

Uma mulher foi presa.
A apreensão aconteceu na última sexta-feira mas veio a público apenas ontem. De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, José Aparecido Jacovós, a ação foi impetrada no Juizado Especial Cível da Comarca de Apucarana pela empresa New Era Cap Company, com sede em Buffalo, no estado de Nova York e é uma das principais fornecedoras de bonés esportivos. “A empresa descobriu uma grande distribuição de bonés das marcas pertencentes a ela com procedência de Apucarana. Então essa companhia, que tem sede nos Estados Unidos, contratou um escritório de advocacia no Brasil para tentar combater a pirataria dos seus produtos. Eles levantaram os endereços das fábricas que estavam reproduzindo indevidamente os itens e solicitaram mandados de busca e apreensão nesses locais”, destaca o delegado-chefe.

Segundo Jacovós, a própria empresa lesada forneceu os locais onde as fábricas piratas estavam instaladas. Ele destacou ainda que todo o processo legal foi feito através da Comarca apucaranense e que os policiais apenas deram apoio à ação dos oficiais de Justiça, por solicitação do próprio Juizado Especial Cível da cidade.  “Estivemos apenas oferecendo suporte à Justiça e, tão logo a ação terminou, os policiais retomaram suas atividades normais”, ressaltou ele. As duas fábricas onde os bonés piratas foram encontrados foram lacradas.

Uma mulher, identificada pelos policiais como sendo proprietária de uma das fábricas, foi presa em flagrante. Ela nega que é proprietária da empresa, dizendo que é apenas gerente. Foi arbitrada uma fiança de R$ 4 mil, que foi paga, e a mulher já foi liberada.  De acordo com o Juizado, o processo está em segredo de Justiça e, portanto, o nome dos envolvidos não pode ser divulgado. Outras empresas poderão ser visitadas pelos oficiais de Justiça e pelos policiais nos próximos dias.