Situação em praças de pedágio na região de Apucarana é normalizada

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 01/05/2015
Manifestantes ocuparam a praça de pedágio em Arapongas, na BR-369 (Foto:  Sérgio Rodrigo)

(Atualizado ás 18h40min)

Após ocuparem as praças e liberarem as cancelas de pedágio, durante esta sexta-feira (01), manifestantes deixaram as praças de pedágio nas BR-369 e BR-376 até o final da tarde na região de Apucarana e Mandaguari. A Polícia Rodoviária Federal, do posto de Apucarana, confirmou esta informação.

Na BR-369 cerca de 400 manifestantes, pertencentes ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) ocuparam e liberaram cancelas da praça de pedágio de Arapongas, durante a manhã desta sexta-feira (1). 

(Foto:  Sérgio Rodrigo)

Ao todo quatro ônibus, que transportaram trabalhadores, estão no local. Câmeras de segurança do local foram viradas para baixo, o que impede o monitoramento do sistema de segurança. Veículos eram liberados para passar pelo local, sem pagar o pedágio. Por volta das 16h, manifestantes saíram do local e a passagem foi normalizada.


De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foram abertas as cancelas dos pedágios de pelo menos 14 cidades.

Na região dos Campos Gerais do Paraná, foram registrados também protestos protestos em Ortigueira e em Imbaú. Na primeira cidade, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes liberam as cancelas do pedágio no quilômetro 321 da BR-376. Já em Imbaú, o protesto aconteceu no quilômetro 377 da BR-376. (Informações do G1 Paraná).

Região

Em Jacarezinho, na mesma região, o protesto ocorreu no quilômetro 0,2 da BR-369.

Já em Mamborê, ainda no norte, a manifestação foi registrada no quilômetro 271 da BR-369. Já Céu Azul, na região oeste, aproximadamente 100 pessoas participaram da manifestação no quilômetro 634 da BR-277.

Na Lapa, Região Metropolitana de Curitiba, cerca de 50 manifestantes liberaram as cancelas do pedágio no quilômetro 191 da BR-476 Ainda segundo o MST, até às 10h, estavam liberadas também as praças de pedágios em Mauá da Serra, Sertaneja, Floresta, Castelo Branco, Mandaguari, Cascavel, São Miguel do Iguaçu e Nova Laranjeiras.

Até às 17h, manifestantes já haviam saído das respectivas praças citadas.

Nenhum conflito ou acidente havia sido registrado nas outras praças até o momento.

Exigências

Eles exigem a realização da Reforma Agrária com o assentamento das 6 famílias acampadas; maiores investimentos na educação e o não fechamento de escolas; a realização de uma reforma política com participação popular; políticas públicas de inclusão e desenvolvimento social; democratização da mídia e tarifas mais baixas de pedágios.

Participaram da mobilização o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/Pr), União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural, entre outras.