Polícia localiza mais 76 aves supostamente furtadas 

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 30/01/2015
O secretário do Meio Ambiente de Apucarana, Éwerton Pires, durante checagem de pássaros recuperados - Foto: Sérgio Rodrigo da Tribuna do Norte

 O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Polícia Ambiental apreenderam 76 pássaros silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro de maneira irregular em Barra do Jacaré, no Norte Pioneiro, e que podem pertencer ao bando furtado do Parque das Aves de Apucarana na madrugada da última segunda-feira. 

Segundo informações da Secretaria do Meio Ambiente e Turismo (Sematur) de Apucarana, a Força Verde de Barra do Jacaré está realizando um trabalho de conferência das anilhas de identificação das aves para averiguar se elas estão ou não entre as 214 que foram furtadas do bosque de Apucarana. As aves foram localizadas em dois imóveis de Barra do Jacaré através de denúncia registrada junto ao IAP, e são de espécies como pássaro-preto, trinca-ferro, sabiá e azulão - algumas delas coincidem com as espécies furtadas do Parque das Aves. 

No início da noite de terça-feira, 55 dos pássaros furtados já haviam sido recuperados em Mandaguari, um trabalho da equipe de Furtos e Roubos da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana com apoio da Força Verde e Polícia Civil daquele município. As aves estavam na residência de Joelson Camacho, 41 anos, um “passarinheiro” que já era reincidente nesse tipo de crime. “Ele era um potencial suspeito, e foi preso pelo crime de receptação.

Não foi arbitrada fiança pela autoridade policial, e o caso dele será encaminhado para o Fórum, que tomará as medidas. A Polícia Civil continuará as investigações para localizar as outras aves”, disse o superintendente da 17ª SDP, Roberto Francisco dos Santos.

O secretário do Meio Ambiente de Apucarana, Éwerton Pires, esteve na delegacia de Mandaguari para ajudar no trabalho de reconhecimento das aves, pois algumas estavam sem anilhas de identificação. Os 54 pássaros foram trazidos para a Sematur em Apucarana, onde estão recebendo o tratamento necessário. Uma das aves acabou morrendo em Mandaguari, devido às más condições que foi mantida. 

“Encontramos cerca de vinte aves dentro de uma gaiolinha apertada, sem comida e água. Um absurdo. Não temos a certeza de que todos os pássaros eram do bosque, pois alguns voltaram sem anilha. Outros consegui identificar pelas características, como um pássaro-preto. Agora eles vão ficar sob a guarda da secretaria por um período de reabilitação. Os que tiverem condições serão soltos na natureza e os demais mantidos no acervo do bosque”, afirmou Pires.