Em 2024, na área de abrangência da 16ª Regional de Saúde, foram registrados cinco óbitos durante gestações ou no período puerperal, sendo quatro em Arapongas e um em Apucarana. E, neste início de 2025, estão sendo investigados mais dois casos de Mauá da Serra e Novo Itacolomi.
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Os casos de mortalidade materna estão sendo avaliados, visando definir novas estratégias para melhorar a assistência no ciclo gravídico e puerperal. O GTARO (Grupo Técnico de Agilização e Revisão de Óbito), da 16ª Regional de Saúde, se reuniu nesta sexta-feira para avaliar especificamente um caso de uma gestante de Apucarana, de 44 anos, que foi a óbito em 2024.
O óbito foi estudado minuciosamente por técnicos da 16ª RS, ao lado de representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Apucarana, vigilância epidemiológica e da Casa da Gestante. “Trata-se de uma discussão que envolve a vigilância sanitária, atenção primária em saúde e atenção especializada em urgência e emergência, além da assistência hospitalar”, informa a enfermeira obstetra Sabrina Kuniczki, que atua na coordenação do GTARO.
De acordo com a enfermeira, a avaliação de cada caso visa orientar, capacitar equipes e melhorar o fluxo na assistência da gestação e no período puerpério. “As principais causas de óbito materno têm sido o diabetes ou pré-eclâmpsia (síndrome de hipertensão)”, diz Sabrina Kunicki. Ela ressalta que todos casos de óbitos têm um levantamento histórico – com a apuração de eventuais fragilidades -, que permitem criar novas estratégias e medidas preventivas.