Beto Preto diz que Brasil precisa tratar saúde como segurança nacional

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/07/2022
Pré-candidato a deputado federal pelo PSD, Beto Preto explica que essas prioridades vem sendo consolidadas a partir do contato que ele tem feito em todas as regiões do Estado

O ex-prefeito de Apucarana e ex-secretário de Estado da Saúde, Beto Preto (PSD) diz que há dois grandes desafios na área de saúde que, segundo avalia, precisam ser amplamente debatidos e articulados nas instâncias técnica, política e econômica. Para ele, é vital que a Saúde seja tratada como um tema de segurança nacional, exigindo-se ações específicas para estimular o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional, como forma de assegurar a oferta de medicamentos e, na gestão pública, ampliar os investimentos nas áreas de média complexidade. Veja a entrevista no vídeo abaixo. 

Pré-candidato a deputado federal pelo PSD, Beto Preto explica que essas prioridades vem sendo consolidadas a partir do contato que ele tem feito em todas as regiões do Estado. Beto Preto falou desses e de outros temas ligados à saúde pública em entrevista na TNOnline, na manhã desta quinta-feira (28), em Apucarana.    

“Venho fazendo um trabalho, olho no olho, com lideranças, amigos, servidores públicos e trabalhadores da saúde em todo o Paraná. A gente tem feito uma verdadeira peregrinação da saúde. Primeiro, para agradecer o esforço de todos, fundamental para que hoje possamos estar conversando aqui, sem o uso de máscaras, por exemplo. Conseguimos atravessar muita dificuldade, muitos dramas, muitas perdas humanas, com essa pandemia, apenas em razão do esforço de toda essa gente. Só assim passamos por esses tempos em situação equilibrada. Em segundo, nesse contato, ouvimos as pessoas e compreendemos as prioridades para seguir com nosso projeto para a Saúde Pública”, afirma.

- Beto Preto, Ex-prefeito de Apucarana e ex-secretário de Estado da Saúde

Para ele, assim como o mercado dos combustíveis mobilizou uma articulação política para a redução de impostos de forma a baixar preços para o consumidor, a indústria farmacêutica nacional também precisa de uma política de redução de tributos e de substituição tributária para ampliar sua capacidade de atendimento das demandas nacionais. Ele lembra, por exemplo, que 95% do mercado de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) no Brasil é abastecido por indústrias chinesas e indianas. “Ótimo que eles consigam produzir com preços baixos. Mas precisamos também dar condições para o avanço de nossa indústria”, explica. Para ele, fortalecer o setor é um tema de segurança nacional. “Isso nos coloca em um outro nível no tabuleiro global, em outro nível para consolidar a área de saúde”. E, para ele, embora um deputado não tenha “caneta” para a resolução do problema, ele tem a voz para ampliar e qualificar o debate sobre o tema. “É isso que espero fazer, caso minha pré-candidatura venha a ser homologada”, diz, referindo-se à convenção do partido, que será neste sábado (30). Veja a entrevista completa: