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Para dar à luz gêmeos, moça é mantida viva no Paraná 

Uma família do Paraná vive um drama comovente. Frankielen da Silva Zampoli tinha 21 anos e estava grávida de gêmeos quando teve uma hemorragia cerebral. A família e os médicos do Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, na Região metropolitana de

Da Redação

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Frankielen da Silva Zampoli tinha 21 anos e estava no 2º mês de gestação quando teve hemorragia cerebral - Foto: Reprodução/Facebook
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Frankielen da Silva Zampoli tinha 21 anos e estava no 2º mês de gestação quando teve hemorragia cerebral - Foto: Reprodução/Facebook
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2017, 14:11:00 Editado em 23.02.2017, 08:02:30
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Uma família do Paraná vive um drama comovente. Frankielen da Silva Zampoli tinha 21 anos e estava grávida de gêmeos quando teve uma hemorragia cerebral. A família e os médicos do Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, na Região metropolitana de Curitiba, decidiram mantê-la viva, mesmo depois da morte cerebral, pra salvar os dois bebês. Deu certo: os bebês nasceram na segunda-feira (20).

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Foram 123 dias de uma batalha pela vida, com muito carinho, dedicação e fé no que parecia impossível. Frankielen chegou ao hospital com uma hemorragia grave no cérebro. Três dias depois, os médicos constataram a morte cerebral. A jovem não tinha mais chances de viver, mas, dentro dela, batiam mais dois corações: o de Azaphi e o de Ana Vitória. A gestação estava apenas começando, no segundo mês. 

Desafio e sucesso
equipe médica enfrentou com sucesso  o desafio de manter o corpo da mãe funcionando para que os dois bebês pudessem se desenvolver. A gravidez monitorada 24 horas por dia e comemorada nos detalhes por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. 

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Frankielen foi atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os cuidados, estava uma ecografia todos os dias. O principal desafio, contam os médicos, era a de fazer com que os bebês sentissem o afeto que a mãe não podia dar. Para isso, família e equipe acariciavam a barriga, conversavam e cantavam para os bebês. Os médicos avaliam que ainda é cedo pra arriscar dizer como os bebês vão se desenvolver e se ficou alguma sequela. 

Fé e superação
No entanto, o histórico deles é um exemplo de fé e superação.  A família decidiu doar os órgãos de Frankielen. O corpo dela é velado na nesta quarta-feira (22) e deve ser enterrado ainda nesta tarde, em Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com informações da RPC

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