O TNOnline recebeu uma denúncia na tarde desta terça-feira (18), sobre suposto espancamento de uma menina de 17 anos, grávida de 4 meses, em Apucarana. A agressão teria ocorrido na noite do último domingo (16), em uma casa na Vila São Carlos.
Quatro pessoas são apontadas pela vítima como autores da violência, dentre elas uma menor. A mãe da vítima, auxiliar de limpeza Sônia Cristina Germiniane, 37 anos, procurou a reportagem e alegou que a filha foi espancada por quase uma hora e a agressão teria sido filmada pela adolescente. Ela disse que tentou registrar boletim de ocorrência na 17ª Subdivisão Policial (SDP), no entanto, não foi possível por conta da greve. O caso foi comunicado à Delegacia da Mulher que realizou o atendimento. O Conselho Tutelar também foi acionado.
A motivação seria uma confusão ocorrida no sábado (15), durante um churrasco. “A minha filha estava no local quando duas meninas começaram a brigar. Ela teria apenas ajudado a apartar a briga. Ela não estava envolvida”, afirma.
Sônia conta que no domingo a filha teria recebido várias ligações da mãe de uma das garotas envolvidas na briga. A mulher estava acusando a garota de ter colaborado com as agressões, no entanto, a jovem teria explicado sua versão dos fatos. Sem o conhecimento dos familiares, a adolescente teria aceitado conversar pessoalmente com a mulher para contar o que havia ocorrido no churrasco.
“Fizeram uma emboscada para a minha filha. Chamaram ela para conversar, para ela contar o que havia acontecido e ela foi sem avisar a família. Só o namorado sabia e levou ela até o local. Na casa estavam quatro pessoas, a menina, a mãe, o padrasto e a avó. Eles trancaram a minha filha na casa e começaram a bater nela enquanto a menina filmava tudo e dava risada. Eles chegaram a falar que iam fazer a minha filha vomitar a criança”, conta.
De acordo com relato de Sônia, o rapaz teria aguardado a algumas quadras longe da casa a pedido da namorada. A menina chegou a desmaiar após receber vários golpes na cabeça e depois de 50 minutos foi colocada para fora do local. Ela foi socorrida pelo namorado e está internada no Hospital da Providência. O quadro inspira cuidados por conta do bebê.
A Delegacia da Mulher registrou a ocorrência e está investigando o caso e a reportagem não teve acesso aos nomes dos suspeitos envolvidos na agressão. A 17ª SDP informou à reportagem que está atendendo apenas crimes contra a vida - como homicídios e latrocínios - e desaparecimentos. A Polícia Civil orienta a população que procure a Polícia Militar (PM), Delegacia da Mulher ou a delegacia eletrônica para registro de outras ocorrências.
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