O governo dos Estados Unidos (EUA) considera real o risco de colisão de um asteroide com a Terra. A Casa Branca, inclusive, elaborou e divulgou um plano estratégico para lidar com um evento desse tipo. O documento “National Near-Earth Object Preparedness Strategy” ressalta que é improvável um impacto que ameace a vida na Terra nos próximos séculos, porém, o risco de impactos menores com dimensões catastróficas é real.
Esse é o primeiro plano oficial realizado pelo governo dos Estados Unidos para lidar com objetos espaciais próximos ao nosso planeta. Dados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram que, entre 1994 e 2013, 556 asteroides de pequenas proporções, com diâmetro entre um e 50 metros, penetraram a superfície terrestre.
20 bombas atômicas
O asteroide de maior proporção a cair recentemente na Terra atingiu a superfície em 2013, na cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Com 20 metros de diâmetro, liberou uma energia mais de 20 vezes maior que a liberada pelas primeiras bombas atômicas criadas.
Também na Rússia, na cidade de Tunguska, um asteroide com 40 metros de diâmetros destruiu dois mil quilômetros quadrados de floresta. E, estimativas do governo dos EUA aponta que há cerca de 10 milhões de objetos nessas proporções próximos ao planeta Terra.
Foguete interceptador?
De acordo com astrofísicos, a solução pode ser encontrada através da construção de um foguete que ficaria de prontidão para interceptar objetos perigosos. Isso poderia nos proteger de asteroides vindos de lugares difíceis de observar, como o Sol. Confira infográfico da NASA e saiba algumas surpresas que os asteroides podem trazer ao planeta Terra.
Fonte: NASA
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