Astrônomos europeus divulgaram nesta terça-feira (18) que constataram traços de erupções recentes próximo ao monte Idunn, em Vênus. De acordo com cientistas, a constatação indica que o subsolo do planeta ainda pode estar “vivo” no sentido geológico.A constatação foi relatada durante a conferência planetológica EPSC-DPS, em Pasadena (EUA).
"Novos tecnologias possibilitaram juntar as fotos infravermelhas da Venera Express [missão da ESA a Vênus] com as imagens de radar de mais alta qualidade da sonda americana Magellan, que estudou Vênus entre anos 1990 e 1992," detalhou o astrônomo Piero D'Incecco.
Os astrônomos detectaram flashes de luz infravermelha a partir da superfície do planeta. Normalmente, as ondas infravermelhas vêm de objetos quentes e por isso há uma enorme possibilidade de que a luz seja originada por lava fresca. Durante as análises foi apurado ainda que os pontos quentes continuaram a aquecidos, ressaltando a evidência de atividade vulcânica no planeta.
Estrutura geológica em foco
A comparação possibilitou aos cientistas estudar mais detalhadamente a estrutura geológica do planeta, acrescentaram astrônomos do Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR). Apesar de Vênus apresentar algumas semelhanças com a Terra, atualmente este planeta difere totalmente do nosso, pois em sua atmosfera atinge chega até a 462 graus centígrados e está cheia de gás carbônico e ácido sulfúrico, condições que não favorecem surgimento de vida na forma que a humanidade conhece.
Praticamente sem água
Os cientistas ressaltam ainda que Vênus praticamente não tem água e a superfície do planeta está coberta por vulcões.
A partir da recente constatação, os astrônomos analisam restos de lava,para precisar exatamente quando ocorreu a erupção e qual a possível frequência das de situações similares em Vênus.
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Com informações do portal sciencerach.com
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