Há exatamente três anos, no dia 25 de março de 2020, o Vale do Ivaí confirmava o primeiro caso de Covid-19. A paciente diagnosticada é uma mulher que mora fora do país e, na época, visitava familiares que moram em Faxinal. Ela apresentou sintomas logo ao chegar no município e buscou atendimento no setor de saúde. A confirmação de que a doença circulava pela região ocorreu 12 dias o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarar que de fato estávamos em uma pandemia.
No mês seguinte, 25 de abril, a primeira morte em decorrência da doença na região foi confirmada em Ivaiporã. Naquela época ainda pouco se sabia sobre o vírus que matou um total de 1.842 pessoas na área da 16ª Regional de Saúde até o momento mais de 760,3 milhões de casos e 6,8 milhões de mortes de no mundo todo.
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O perigo iminente no início da pandemia resultou em uma mudança nas políticas públicas que desenvolveram estratégias de contenção da propagação do vírus. Como ainda não havia vacina e medicamentos disponíveis, e a taxa de contaminação e mortalidade permanecia em alta, a única alternativa de governos e instituições de saúde foi determinar o lockdown e pedir que as pessoas permanecessem em casa. As máscaras tornaram-se obrigatórias a todos em qualquer local público. Mas com o passar do tempo, a realidade se modificou
Três anos depois, o mundo se encontra num momento completamente distinto da crise sanitária. A vacinação desenvolvida em tempo recorde trouxe o alívio que a população tanto aguardava com queda nos números de casos, hospitalizações e mortes. Atualmente, o coronavírus deixou de representar uma ameaça mortal para a maioria das pessoas, mas ainda é um problema grave e preocupante para os grupos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com comorbidades.
BOM NÍVEL DE IMUNIDADE
Especialistas afirmam que a vacinação e o grande número de infectados pelo coronavírus criaram um cenário mais favorável, pois permitiram criar um bom nível de imunidade, com isso, mesmo que o vírus consiga invadir o organismo, as células de defesa são capazes de conter o problema antes que ele se transforme em algo mais sério na maioria das vezes.
Segundo os dados compilados pelo portal CoronavirusBra1, mais de 183 milhões de brasileiros (ou 86% da população) tomaram pelo menos uma dose do imunizante que protege contra o coronavírus.
O problema está na continuidade da campanha. Apenas 175 milhões (82% do total) completaram o esquema inicial de duas doses. Para piorar, só 125 milhões (59%) voltaram aos postos de saúde para tomar o reforço (ou a terceira dose).
Por conta da baixa cobertura vacinal, o governo lançou e, fevereiro, uma ampliar a vacinação. Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais do Brasil. Com a mensagem “Vacina é vida. Vacina é para todos”, a mobilização inclui vacinação contra a Covid-19 e outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas. Essa ação é uma das prioridades do governo federal para reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação do país.
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