Foto por Arquivo/Assessoria de Imprensa - Prefeitura de Ivaiporã
A presença de morcegos em telhados de residências tem gerado preocupação em Ivaiporã. Recentemente foi encontrado um morcego morto, posteriormente encaminhado para análise laboratorial – conforme protocolo sanitário. Segundo a secretária de Saúde, Cristiane Pantaleão, o exame confirmou positivo para raiva.
Mediante o resultado, a Secretaria de Saúde orienta a população sobre os cuidados necessários. Se, por acaso, for encontrado um morcego em casa caído ou morto, não se deve tocá-lo. Ou seja, o recomendado é cobri-lo com um balde ou pano, e comunicar imediatamente a Vigilância Sanitária pelo telefone (43) 3472-2265 para que a equipe recolha o morcego e encaminhe para análise.
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“Se houver uma colônia de morcegos na residência é importante saber que a maioria das espécies é frugívora. Alimenta-se de frutas. Durante o dia, os morcegos costumam se abrigar em ambientes escuros. E, durante a noite, saem em busca de alimento, retornando ao abrigo posteriormente. Não há motivo para pânico, porque os morcegos não atacam serem humanos”, explicou Cristiane Pantaleão.
Caso seja necessária a remoção de uma colônia de morcegos, Cristiane Pantaleão informou que o proprietário da residência ou estabelecimento comercial deve contratar uma empresa especializada. “A Prefeitura, a Secretaria de Saúde ou outro órgão municipal não realiza este tipo de serviço”, avisou Cristiane Pantaleão.
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Para evitar a entrada de morcegos no telhado é recomendada a instalação de telas de proteção. “A população não deve matar os morcegos [Lei 9.605/98], porque são muito importantes no equilíbrio ambiental. Desde que não sejam tocados – não há riscos”, reforçou a secretária de Saúde.
Vale lembrar que a transmissão da raiva ocorre por meio de contato com a saliva de um morcego contaminado, podendo afetar seres humanos ou animais. “O contato pode acontecer por mordidas, feridas ou pelo contato direto da saliva com mucosas ou feridas abertas. Para prevenir a doença é essencial manter cães e gatos vacinados contra a raiva pelo menos uma vez por ano”, alertou Cristiane Pantaleão.
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