O Padre Adenilson Malta Pedroso de Lidianópolis, cidade do Vale do Ivaí no Paraná, criticou o prefeito do município, Adauto Mandu e disse que não foi consultado por ele, para definir se a igreja seria fechada ou não, por causa do decreto que determina medidas mais rígidas para frear os casos de Covid-19.
Durante a celebração deste domingo (7), o padre disse que devido ao toque de recolher, não haverá missa nos finais de semana às 20h. "Devido ao toque de recolher, a sirene do campo de concentração, que é às 20h, a missa será às 19h no sábado e do domingo às 9h, se aquela pessoa que tem dificuldade de participar da missa no sábado, eu peço que converse com o executivo e legislativo do município. Foi determinada de forma ditatória, não fui consultado, não foi ao menos escutado a esse horário de recolher em relação a igreja. Se a senhora ou senhor não pode participar, então converse com o prefeito e vereadores que elegeram", disse.
Ainda durante a missa, o padre ressaltou que se a igreja for fechada, quem vai reinar na cidade será o diabo. "Aqui vamos continuar rezando, se fechar aqui também, quem vai reinar na cidade vai ser o diabo", enfatiza. Veja o que o padre disse:
O prefeito quando descobriu as declarações do padre, rebateu, e disse que o religioso sabia sim do decreto. "Não sou ditador, é um decreto do Estado e precisamos seguir. Esse comentário foi maldoso, mostra falta de conhecimento. Eu liguei para os padres e pastores para conversar, falar sobre o decreto. Não sou ditador, sou um cristão, tenho um dialogo com todos" explica.
Ainda sobre a declaração de que o diabo vai reinar na cidade, o prefeito foi bem claro. "Nunca o diabo vai mandar, porque a comunidade é Cristã e o povo é Deus. Lidianópolis é do Senhor Jesus Cristo", finaliza.
Veja ao vídeo do prefeito:
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