Melhorar a vida das pessoas, com programas e ações que priorizem as relações humanas e as necessidades sociais para construir um ambiente social mais solidário, mais colaborativo. Esses são os objetivos de governo da prefeita Maria Regina Della Rosa Magri (DEM), que está em seu terceiro mandato, depois de achar que já estava “aposentada” da vida pública após ter encerrado o segundo mandato. “Eu entrei na política porque queria realizar algumas coisas. Ao final de quatro anos, vi que ainda não tinha conseguido tudo. Fui para um segundo mandato e achei que tinha encerrado o ciclo. Mas as pessoas pediram que eu voltasse agora, para um terceiro mandato. Bem na pandemia. Mal fiz campanha. E as pessoas aderiram e me confiaram um novo mandato. Quero retribuir”.
“Sempre tive sonho de uma cidade limpa, bonita, com as pessoas, crianças bem tratadas, escolas bonitas, uma cidade acolhedora, que dê qualidade de vida e oportunidade para todos”, resume a prefeita, para quem, mudar o jeito de fazer política é fundamental. “Não é demagogia não. É uma forma de fazer e de governar diferente, porque quero mesmo fazer a diferença na vida das pessoas”.
Muitos podem dizer que esse é o jeito mulher de fazer política. Mas Maria Regina, embora se diga orgulhosa por pode representar as mulheres e dar uma visão feminina à gestão pública, afirma que esse é o “jeito de quem ama as pessoas, a cidade onde mora, aquilo que faz”. Para ela, todo gestor público precisa amar a cidade e as pessoas para construir suas ações de governo. “Vou deixar a cidade mais bonita, mais humana. E quero ser lembrada como uma prefeita que amou a cidade”.
Se pretende um governo para as pessoas, Maria Regina se convenceu que precisa poder contar com as pessoas, de forma a consolidar uma integração de esforços na gestão pública. Ela vem investindo na formação de uma equipe que trabalhe de forma integrada. “Por exemplo, se a equipe de saúde precisa trabalhar mais a prevenção, podemos agir de forma integrada, unindo também as equipes de educação, de assistência, obras, ação social, indústria e comércio, desenvolvimento humano. Só assim a gente constrói uma rede de proteção, de verdade, das pessoas e das famílias” diz a prefeita, que arremata: “Em rede, a gente otimiza nosso tempo e nossos recursos”
JEITO NOVO DE FAZER POLÍTICA
Maria Regina Della Rosa Magri faz questão de falar das relações com os vereadores. “Em cidade pequena, se tiver quem queira dificultar, atrapalhar, tudo fica mais moroso, mais difícil. Mas não é nosso caso aqui. Ao contrário. Tenho na Câmara pessoas maravilhosas, com quem posso conversar, construir soluções para nossa gente”, afirma a prefeita. “Um, vereador que pense diferente, que tenha outro ponto de vista, é importante e ele tem que ter liberdade para colocar seu ponto de vista. É bom pensar diferente. E a política tem que ser sadia, como temos tido em nossa cidade. Pessoas que fiscalizam, mas ajudam, estão presentes no dia a dia, trabalham como equipe pela cidade, para a qualidade de serviços para nossa gente”, resume.
A prefeita diz que 2021 foi o pior ano de sua vida, referindo-se ao fato de ter perdido o marido, Walmir Magri, em 12 de agosto, morto em decorrência da Covid-19. A própria pandemia, quando se impôs, alterou toda a realidade de gestão. “Foram as pessoas que me fizeram levantar, todos os dias. Não é demagogia. É verdade. Minha população precisa ser olhada com amor. Entendo que prefeito tem que ser facilitador da vida das pessoas. Nossos interesses têm que ser para a maioria, fomos eleitos para isso. Me levanto, todos os dias, pelas pessoas”, afirma.
Maria Regina diz que 2021 foi difícil por conta da pandemia. “Foi grande o desafio, não só para mim. Precisamos estruturar todo o sistema de apoio. Não tínhamos ambiente adequado para receber as pessoas, um centro de Covid, um fluxograma de serviços, protocolos. Precisamos fazer tudo isso, credenciar laboratórios, formar equipes. Trabalho duro em que todos nós aprendemos muito e isso nos mudou a todos”, diz. Para ela, a pandemia permitiu um novo olhar sobre a gestão pública. “Percebi que não era só organizar os processos, a estrutura, mas era fundamental humanizar o atendimento, ter tudo voltado ao ser humano”, explica.
PARQUE INDUSTRIAL, PÁTIO DE MÁQUINAS E REFORMA DA AVENIDA SÃO PRIORIDADES
Em termos de obras, Maria Regina não esconde que suas prioridades são a conclusão do Parque Industrial da cidade, o novo parque de máquinas da prefeitura e a reestruturação da avenida, com obras de urbanização e acessibilidade. Ela também comemora ter obtido recursos para a construção da nova rotatória e também para a reforma da prefeitura.
“Garantimos 10 milhões de reais em recursos para infraestrutura e mais um milhão para máquinas. Vamos reestruturar tudo. Temos dois barracões terminando, temos mais um para ser garantido, no parque industrial. A prefeitura vai ser reestruturada porque hoje não temos nem salas adequadas para atendimento público. Conseguimos mais 1,5 milhão para reestruturar o prédio”, comenta a prefeita.
A saúde, avalia, está em outro momento. “Percebemos que muitas outras especialidades ficaram sem o cuidado tão intenso quanto merecem. Que também precisamos investir muito em prevenção. Então, estamos indo nessa direção”.
Além da saúde, que se priorizou pela pandemia, a prefeita destaca outras questões fundamentais para o município, como a reestruturação do parque de máquinas para atender zona rural, processos de licitações para viabilizar compras. “Foi desafiador estruturar isso. Tivemos 93 licitações ao longo do ano”, lembra. “Muitas vezes saímos da prefeitura depois das 11 da noite, trabalhamos nos fins de semana”, lembra.
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA É DESAFIO
Para a prefeita de São Pedro do Ivaí, a geração de emprego e renda é um desafio que perpassa outras áreas da gestão e só pode ser contemplado de forma integrada.
“Quando sai da prefeitura, no segundo mandato, deixei terreno comprado para o primeiro parque industrial de são Pedro. Agora voltei e estou retomando as coisas que não aconteceram”, conta, informando que já está finalizando a parte burocrática para implementação do parque. “Já temos recursos garantidos, foram feitos os levantamentos, processo passou pela Câmara, passou pelo conselho de desenvolvimento e agora asseguramos recursos para fazer implantação, com barracões para gerar renda”, informa.
Mas a ação não para na estrutura. “Mas penso, o que fazer? Tenho que capacitar as pessoas. Então, em paralelo, a Secretaria de Indústria e Comercio, trabalha efetivamente para geração de renda e emprego. Procura emprego para as pessoas. E colocamos a Secretaria de Desenvolvimento Humano, de forma conjunta, para capacitar pessoas. Estamos realizando muitos cursos com Senai, Senac, nossos parceiros, para capacitar nossa mão de obra”.
A prefeita destaca que a demanda de pessoas em busca de emprego é grande na cidade e por isso, criou o programa “Ser Cidadão”. O programa trabalha com pessoas desempregadas, que passam pela assistência social, que faz diagnóstico que permite uma inserção customizada no projeto, em que a pessoa fica um ano. “Vai trabalhar conosco por um ano, onde for preciso, fazendo o que for possível. Em paralelo, essas pessoas fazem curso de capacitação e se forem analfabetas, são alfabetizadas. Assim, com um médio prazo, conseguimos inserir essas pessoas no mercado de trabalho. Já recolocamos algumas pessoas e temos orgulho disso”, comenta Maria Regina. ASSISTA:
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