A administração de Rosário do Ivaí busca caminhos para viabilizar o desenvolvimento sócio-econômico do município. E esses caminhos passam, necessariamente, pela melhoria das estradas, uma das prioridades elencadas pelo prefeito Ilton Shiguemi Kuroda. Para ele, a ação é fundamental para ampliar a produção agrícola, melhorar o escoamento das safras, além de decisiva para aumentar a geração de emprego e renda ao viabilizar também a industrialização. “Estradas boas melhoram a qualidade de vida de todos e viabilizam nosso projeto de futuro para a cidade”, justifica o prefeito.
Ilton Kuroda explica que, uma vez superadas as dificuldades iniciais impostas pela pandemia do Coronavírus, a gestão retoma o projeto de estimular atividades turísticas e de diversificação agrícola. Para ele, o futuro do município depende muito de atividades não agressivas ao meio ambiente.
“Vivemos numa região maravilhosa, um lugar agradável de se viver e precisamos preservar a qualidade de vida, buscando alternativas de renda que nos ajudem a preservar nossa qualidade de nossa vida”, afirma Kuroda. Para ele, os esforços devem ser para manter a cidade “livre de toda e qualquer contaminação de agrotóxico”.
Kuroda informa que está trabalhando para que seja constituída, em breve, uma cooperativa local de produtores rurais, como forma de qualificar e diversificar a atividade agrícola e também articula o desenvolvimento da cultura do bicho da seda, que já vem sendo experimentada. “Priorizamos atividades que nos ajudem a manter o status de nossa cidade, um lugar agradável, de gente calorosa, uma imagem altamente positiva para desenvolver e consolidar o turismo rural”.
MELHORIAS DAS ESTRADAS
Rosário conclui, nos próximos dias, o processo de licitação para pavimentação com pedras irregulares da estrada que liga a cidade ao distrito de Campineiro do Sul, num total de 18 quilômetros. Segundo o prefeito, os recursos do governo do Estado já estão disponíveis na conta. “Temos a convicção que essa obra vai mudar Rosário do Ivaí”, comenta Kuroda. Ele lembra que o cenário encontrado na chegada à cidade, com propriedades rurais organizadas, produtivas, casas em alvenaria, não é a realidade que se percebe no interior do município, na direção aos distritos, justamente por conta das estradas. “Com essa estrada melhorada, vamos aumentar a produção, a diversificação rural, a qualidade de vida das pessoas. Mais produtivas e de acesso melhorado, as propriedades são valorizadas e tudo começa a fluir positivamente”, diz.
Para o prefeito, com a estrada melhorada, mais produtores vão ampliar as videiras, consolidando ainda mais a imagem de capital da uva Niágara, como é conhecido o município.
Kuroda também afirma que prioriza a pavimentação do distrito de Água Amarela e espera para breve a pavimentação da Vila Rural até Rosário, num trecho de 5 quilômetros, cuja emenda vem sendo articulada com representantes políticos.
O prefeito explica que na renovação da pavimentação de pedras irregulares da cidade, todo o material retirado será reutilizado nas estradas rurais do município, para melhorar os acessos e a segurança em pontos estratégicos dos locais de geografia mais acidentada, na direção aos distritos. “Mapeamos sete pontos mais críticos, com ladeiras mais íngremes e perigosas de nossas estradas. Vamos reutilizar essas pedras nesses pontos. Resolvendo isso, melhoramos muito o fluxo de pessoas, de safras, o transporte de pessoas da saúde, da educação”, explica.
O prefeito diz que sonha em conseguir a pavimentação e melhorias em todas as estradas do município. Mas prioriza a execução das obras com recursos próprios ou convênios que sejam mais ágeis no andamento. “Às vezes tem muita burocracia. Com o Governo Federal, por exemplo, temos um convênio para a pavimentação de uma rua. E já são dois anos de burocracia e ainda não começou a obra”, explica.
“Vamos fazer com recursos próprios, porque ai depende de nós e agilizamos as coisas”, conta o prefeito. Para ele, depois de esforços de economia, o município conseguiu reservas e tem capacidade de endividamento que permite a realização de algumas obras de pavimentação por conta própria.
EMPREGO E RENDA
Na parte de geração de emprego e renda, o prefeito Ilton Kuroda deve implantar nos próximos dias os projetos de dois barracões industriais conseguidos junto ao Governo do Estado. Mas o prefeito diz que atualmente vive um drama, que é não ter terrenos disponíveis para a implantação de novas indústrias na cidade. “Esse é um problema sério que estamos tentando corrigir rapidamente. Já acionamos nosso jurídico para encontrarmos solução para essa questão, como por exemplo, através de desapropriações de áreas”, comenta.
Para retratar a gravidade da questão da falta de terrenos, o prefeito lembra que recentemente o município perdeu um projeto de construção de 300 casas populares porque a prefeitura não tinha um terreno para indicar. “Vamos fazer tudo o que for possível para resolver essa questão”, diz.
Para ele, a melhoria de estradas, diversificação rural, apoio na instalação de novas empresas é vital para ampliar o fluxo de retorno das pessoas à cidade, depois de décadas de esvaziamento. “Para nós é uma satisfação pessoal perceber que as pessoas estão deixando de ir embora de nossa cidade, como aconteceu no passado e, ao contrário disso, percebermos que muitas pessoas estão voltando para nossa cidade”, conta o prefeito. Kuroda lembra que nos anos 70 a cidade teve quase 30 mil habitantes e que atualmente conta com pouco mais de 5 mil moradores, dos quais cerca de 1.600 são considerados idosos.
Hoje vemos pessoas chegando e poucas saindo. Nossa qualidade de vida melhorou, nossa cidade tem mais alternativas e isso nos mostra que teremos muito crescimento e desenvolvimento nos próximos anos”, diz.
Na cidade, informa o prefeito, já estão quase concluídas as obras da Praça da Santa, tradicional ponto de encontro da cidade, onde as pessoas costumam se encontrar e fazer caminhadas. O prefeito estima que a obra já esteja 90% concluída, depois de ter sido estendida ao longo de sua execução. “Também recebemos muitas emendas através de deputados, conseguimos o ginásio de esportes e também caminhões, que ganhamos do governo”, observa.
Saúde avançou durante a pandemia e melhorou estrutura
O prefeito de Rosário do Ivaí lembra que a cidade enfrentou dois anos muito difíceis por conta da pandemia. “Mas estamos saindo dessa fase, fortalecidos”, assegura. “A gente travou uma batalha muito grande séria, tivemos problemas com Ministério Público, com a Justiça, que queriam que eu desfizesse a barreira sanitária em Rosário. Expliquei que havia necessidade da barreira, já que de 5.269 habitantes, mais de 1600 era idosos, aposentados. E a doença atingia, inicialmente, essa faixa da população. Tínhamos que preservar e defender nossa gente”, explica.
Para ele, a decisão foi acertada, uma vez que a cidade está entre os índices mais baixos do estado. Foram apenas 9 mortes pela Covid, no município, até agora. “Foi assim que lutamos e é assim que ainda lutamos em Rosário”. Para o prefeito, agora é hora de reconstruir. “É levantar a cabeça e ver o que realizar daqui para frente”.
Ele destaca que na área de saúde, a cidade teve avanços. A Santa Casa de Misericórdia, que segundo o prefeito, estava abandonada pelos gestores, sob risco de parar o atendimento, passou por intervenção e foi municipalizada. “Infelizmente, os gestores da Santa Casa abandonaram a unidade, de forma inadmissível. Então, tivemos que intervir na Santa Casa de Misericórdia, e já estamos em processo de formação de pessoal, de licitação, com nosso pessoal já trabalhando lá. Hoje a Santa Casa se tornou um hospital municipal, por decreto, sob intervenção. Fizemos isso para a unidade não fechar, em prejuízo à nossa gente”, resume o prefeito.
Para ele, Rosário nunca teve uma estrutura de saúde como a atual. Atualmente, além do hospital, a prefeitura tem perto de 20 veículos leves utilizados diariamente para o transporte de pacientes para tratamentos especializados em outras cidades. “Antigamente era um ônibus, que passava o dia todo fora. Os pacientes, muitas vezes doentes, idosos, sofriam muito nessas viagens em grandes grupos. Hoje temos um serviço mais humanizado, de mais respeito a esses pacientes, aos nossos idosos”, diz. Para ele, o serviço tem que ser feito com respeito à dignidade do ser humano. “Os idosos trabalharam a vida toda, produziram e precisam de atendimento com respeito”, finaliza. ASSISTA:
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