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UEL entrega primeira usina de energia solar de Londrina

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) entrega oficialmente nesta sexta-feira (8) a primeira Usina Fotovoltaica de Londrina, sistema de captação de incidência solar que deverá garantir uma produção de 489,6 MWh/ano, energia suficiente para manter aprox

Da Redação

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A Usina, que tem 1.020 placas solares, ocupa uma área de 2 mil metros quadrados . (Foto: AEN)
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A Usina, que tem 1.020 placas solares, ocupa uma área de 2 mil metros quadrados . (Foto: AEN)
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Publicado em 08.11.2019, 07:31:00 Editado em 08.11.2019, 07:34:20
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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) entrega oficialmente nesta sexta-feira (8) a primeira Usina Fotovoltaica de Londrina, sistema de captação de incidência solar que deverá garantir uma produção de 489,6 MWh/ano, energia suficiente para manter aproximadamente 250 residências médias durante um ano.

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A Usina, que tem 1.020 placas solares, ocupa uma área de 2 mil metros quadrados do estacionamento da Clínica Odontológica Universitária, no Câmpus Universitário, com capacidade para abrigar até 114 veículos.

A obra integra o Projeto de Eficiência Energética aprovado na Chamada Pública Copel-VPDE 001/2017, iniciativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A solenidade será às 14h30, no Anfiteatro Cyro Grossi, no Centro de Ciências Biológicas, no Câmpus Universitário, anexo à Usina e que será precedida de um Seminário sobre Eficiência Energética que terá início às 8 horas, no mesmo auditório.

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A Usina Fotovoltaica é resultado de investimento público de R$ 4,9 milhões referentes aos Projetos de Eficiência Energética Prioritário e o de Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico (P&D), aprovados em Chamada Pública, há dois anos. Além da Usina, o edital contemplou também uma unidade geradora de energia elétrica a biogás que será produzido em biodigestores, instalados na Fazenda-Escola. Essa unidade está em testes operacionais e deverá entrar em funcionamento em breve.

As demais ações previstas no edital foram a substituição de 15 mil lâmpadas fluorescentes por Led, troca de 40 condicionadores de ar e de 40 destiladores de água, por equipamentos mais eficientes e de menor gasto energético, economizando no consumo de energia e também de água.

Também foram instalados 40 medidores para avaliar o consumo de Centros de Ensino, órgãos de apoio e demais unidades distribuídas no Câmpus, sendo que 29 destes foram pelo projeto e outros 11 por conta da UEL. Estes projetos totalizaram um investimento de R$ 3 milhões.

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O Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) tem como foco a utilização de resíduos produzidos na Fazenda-Escola, do Centro de Ciências Agrárias, e do Restaurante Universitário, processados por um reator anaeróbio, para gerar energia elétrica por meio de um conjunto moto-gerador. O investimento total do P&D é de R$ 1,9 milhão para compra de material de consumo, equipamentos e estruturas, além do custeio de bolsas de estudos para estudantes de graduação e de pós-graduação.

Segundo o reitor Sérgio Carvalho, a usina coloca a Universidade no caminho da sustentabilidade, seguido por várias instituições públicas que priorizam os investimentos relacionados ao consumo racional de energia. Ele lembra que as ações tiveram início em 2017, com a participação no Edital Público da Copel/Aneel.

O reitor acrescenta que, além do investimento em equipamentos, o Programa prevê pagamento de bolsas de estudos e de pesquisas aplicadas. “Entendemos que é um projeto institucional de grande porte envolvendo professores, gestores e estudantes”, disse o reitor.

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O prefeito do Câmpus, Gilson Bergoc, afirma que a UEL é a primeira Universidade do Paraná a entregar uma obra resultante da chamada pública da Copel/Aneel, antes de completar 24 meses da liberação dos recursos. Ele explica que as ações no Câmpus, substituição de lâmpadas e medidores, foram feitas a mais do previsto no projeto aprovado, em função da economia proporcionada nos certames.

Sobre a Usina Fotovoltaica, Bergoc acrescenta que a estrutura foi projetada e implementada pela própria Prefeitura do Câmpus, desde a fabricação das peças de concreto, com utilização de mão de obra da UEL, até o transporte e montagem. De acordo com o prefeito, essa fabricação e instalação proporcionaram economia de quase 70% na montagem completa da estrutura.

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