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Mortes de gestantes e puérperas superam do ano passado

Segundo o relatório, quatro mulheres faleceram em Apucarana, sendo três em decorrência da Covid-19

Da Redação

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Mortes de gestantes e puérperas superam do ano passado
Icone Camera Foto por Pixabay\ ilustração
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.06.2021, 11:09:24 Editado em 29.06.2021, 11:10:15
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O Relatório do Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) da 16ª Regional de Saúde, aponta que o número de mortes de gestantes e puérperas aumentou significativamente neste ano.

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Em 2021 já são seis óbitos, o dobro em comparação com o ano passado inteiro, quando três mulheres morreram.

Segundo a regional, das mortes registradas neste ano, cinco foram causadas pelo novo coronavírus o que corresponde a 83% do total. Entre as mortes registradas neste ano está a de uma gestante de 42 anos, que faleceu em 18 de abril em Apucarana, vítima de complicações da variante delta da Covid-19.

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Segundo o relatório, quatro mulheres faleceram em Apucarana, sendo três em decorrência da Covid-19. A doença também fez vítimas em Arapongas e Faxinal. O relatório divulgado pela 16ª RS envolve casos registrados de janeiro até 6 de junho, e não incluem a morte de uma jovem de 22 anos, causada por complicações da Covid. A moradora de Arapongas estava grávida de 7 meses de uma menina e precisou ser encaminhada para o Hospital Materno Infantil de Apucarana, onde teve parto prematuro e morreu no último dia 21.

“Oitenta e três porcento é um número assustador. É preciso que as gestantes e puérperas reforcem os cuidados para evitar mais mortes maternas. A principal é a vacinação”, assinala a enfermeira chefe da seção de atenção primária da 16ª RS, Edileuza Nardi.Edileuza comenta este público está com receio da vacinação, mas a profissional garante que não há riscos e que a imunização é um fator imprescindível na luta contra o coronavírus. “Gestantes e puérperas até 45 dias devem se vacinar. Não precisa de declaração médica nenhuma, é só apresentar a carteira de pré-natal ou exame de gravidez”, explica.

A enfermeira orienta ainda que as gestantes mantenham o acompanhamento médico com o pré-natal e reforcem as medidas preventivas de higiene com uso de máscara, álcool gel e distanciamento social. “Muitas grávidas estão pulando as consultas com medo de irem até as unidades”, comenta.

Outro fator que pode colocar as gestantes em risco tem relação tem relação com sintomas da Covid que podem ser confundidos com os causados pela gestação. Dessa forma, diante de qualquer suspeita, a gestante deve procurar o serviço de saúde imediatamente. “É comum mulheres grávidas sentirem falta de ar, mas esse é um sintoma da Covid que pode passar despercebido. Então é preciso valorizar qualquer sinal, em caso de suspeita, tem que monitorar a oximetria, se possível três vezes por dia”, orienta.

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