A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a conduta do monitor que humilhou um aluno de sete anos em um centro de reforço, em Califórnia no Paraná. De acordo com a polícia, ele permanece afastado de suas funções.
O caso veio à tona após a família do menino registrar um boletim de ocorrências relatando que ele foi castigado por um monitor que o colocou em uma sala, de joelhos, com as mãos para trás e o rosto contra a parede. A cena foi fotografada por uma testemunha que comunicou a direção da Escola Clube do Irmão Caçula, que é uma espécie de centro de reforço da rede municipal.
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Segundo o delegado Felipe Ribeiro, o fato teria ocorrido em 27 de março, mas foi comunicado à polícia em 6 de abril. Como a criança ainda não foi ouvida, o policial não soube informar em quais circunstâncias ela foi castigada e se isso já aconteceu com outros estudantes da instituição de ensino.
"A gente quer saber o que aconteceu e se isso já aconteceu com outras crianças que frequentam o centro de reforço", informou o delegado que abriu inquérito para investigar o crime de maus-tratos. Se condenado, o monitor ser condenado a pena que varia entre 2 meses a 1 ano de prisão.
Procurada pela reportagem, a assessoria da prefeitura de Califórnia informou que ninguém vai dar nenhuma declaração sobre o episódio e que "o caso está sendo apurado pela administração".
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