O processo criminal contra Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, denunciada pelo Ministério Público do Paraná em dezembro de 2007 pela morte da própria filha Andréa Rosa de Lorena e que foi presa no último sábado (11) terá prosseguimento. A ré e seu então marido (padrasto da vítima), Everson Luís Cilian, estiveram foragidos por mais de 15 anos. O homem e possível coautor do crime – cometido porque o casal queria a guarda do neto – foi preso em 2023 e irá a julgamento pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quarta-feira (15).
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Como os denunciados estavam foragidos, o processo ficou suspenso, conforme determina o Código de Processo Penal (artigo 366). Desde aquela época, o MPPR requereu a prisão preventiva de ambos. No ano passado, o homem foi preso em Apucarana, estando detido até hoje. As ações penais contra os dois foram desmembradas, de modo que cada um dos réus responde a uma ação específica – o processo referente ao denunciado prosseguiu, e ele será julgado em Campina Grande do Sul, comarca que então abrangia também o município de Quatro Barras, local em que ocorreu o crime.
Júri popular – Já a mulher manteve-se foragida por 17 anos, tendo sido presa no sábado em Marilândia do Sul. Ela foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina de Londrina, onde permanece presa à disposição do Judiciário. O Ministério Público requisitará o andamento da instrução processual, para posterior manifestação de pronúncia do Ministério Público, a fim de que a acusada também seja levada a Júri Popular. O MPPR pedirá o aproveitamento das provas já produzidas na ação penal contra o ex-marido da ré.
Na época, de acordo com o MP-PR, Andréa foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto em Quatro Barras.
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