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INVESTIGAÇÃO

Polícia Civil investiga rede de exploração sexual de menores na região

Os levantamentos apontam pelo menos três meninas com idade entre 14 e 17 anos foram aliciadas

Da Redação

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54ª Delegacia Regional de Polícia Civil
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54ª Delegacia Regional de Polícia Civil
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.07.2020, 18:17:50 Editado em 15.07.2020, 18:21:37
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A 54ª Delegacia Regional de Polícia Civil investiga um grupo de pessoas de Ivaiporã, Jardim Alegre e Lidianópolis envolvidos em uma rede de exploração sexual de adolescentes. Foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (15), cinco mandados judiciais de busca e apreensão nos três municípios.

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Conforme o delegado Aldair da Silva Oliveira, as investigações tiveram início através de informações de pais, “estava sendo comum que algumas jovens desapareciam de Lidianópolis por um ou dois dias, e quando retornavam não falavam onde estavam e o que estavam fazendo”.

A polícia também recebeu informações que havia uma rede que aliciava adolescentes, as recrutavam em Lidianópolis e eram levadas para uma boate de Ivaiporã.

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							Polícia Civil investiga rede de exploração sexual de menores na região
Foto por TN Online
Delegado Aldair da Silva Oliveira

“A investigação mostra que as responsáveis por esse aliciamento seria uma mulher de Jardim Alegre com a participação de outra de Lidianópolis, e um rapaz que fazia a correria numa espécie de ‘Uber da Prostituição’. Temos também o dono da boate que era quem receptava e permitia este tipo contratação de serviços sexuais de menores. O que chama a atenção é este cidadão já foi alvo de uma investigação de um processo crime, pelo mesmo delito”, diz o delegado.

Ele relata ainda, que os levantamentos apontam pelo menos três meninas com idade entre 14 e 17 anos foram aliciadas. “Mas temos convicção que mais meninas participavam, e aguardamos mais denúncias. É uma rede que vinha atuando há mais de um ano”.

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Apreensões

As buscas e apreensões realizada nesta quarta-feira, segundo o delegado Aldair foram para juntar mais elementos ao processo. Como não é a primeira vez que o responsável da boate é investigado por este tipo de crime, o estabelecimentos teve as atividades suspensas temporariamente.

“Por ora, ainda não foram pedidas prisões, mas no desenrolar da investigação depois que juntarmos e periciarmos todas as provas, é algo que a gente não pode adiantar, mas a uma tendência de indiciamento e pedido de prisões”.

Ainda segundo o delegado Aldair, o próximo passo da investigação é identificar os clientes que se serviam da rede de exploração de menores. “Se existe um aliciamento de menores, obviamente é porque existe demanda. As pessoas que eventualmente se serviam desse tipo de situação estão sujeitas as mesma penalidades do artigo 218-b (favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de adolescente), com pena de 4 a 10 anos de prisão”.

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