Uma nova modalidade esportiva vem ganhando adeptos na região. É o airsoft, uma competição que simula ações de guerra e promete bastante adrenalina aos participantes.
Os praticantes são divididos em equipes que se vestem com uniformes militares, e atiram nos adversários em busca de objetivos pré-estabelecidos. Ganha a equipe que cumprir todas as missões, que envolvem conquistar ou defender território, resgate de reféns, entre outros.
Em Ivaiporã, a modalidade é praticada pelo Comando Airsoft Ivaiporã (CAI). São cerca de 20 associados, comerciantes, agricultores, advogados, policiais militares, servidores públicos, dentre outros, que se reúnem todos os domingos a partir da 13h30 para a prática esportiva. O jogo é realizado em propriedades rurais do município e dura de uma hora a quatro horas.
O sargento da Polícia Militar Wesley Vila Real Lopes, um dos praticantes do esporte, explica que o airsoft utiliza armas semelhantes às originais. “Só que por sistema elétrico ou de ar comprimido (CO2). A semelhança das armas de airsoft com as armas de fogo é tão grande que é obrigatório que a ponta das armas utilizadas nas partidas de airsoft seja alaranjada, de modo a diferenciar das armas reais”, comenta, explicando que recomenda-se o transporte das armas sempre no porta-malas do veículo e a documentação de origem.
As armas airsoft utilizam como munição bolinhas de plástico ou de materiais biodegradáveis, conhecidas como BB’s (Ball Bearing). Na competição ao ser alvejado por uma das balas, automaticamente o jogador está eliminado. “Por causa da esfera não causar dor maior ou ferimento vai na honestidade de quem foi atingido. O jogador que recebeu o tiro deve avisar por conta própria sua eliminação. O fair play é o que reina aqui”, destaca Lopes.
Para o contador Ronald Diego da Silva, que pratica o esporte há seis meses, o airsoft estimula a concentração e alivia o estresse. “Além de liberar adrenalina durante a partida e fazer novos amigos, traz uma ótima sensação aliviando o estresse da semana. Também é um esporte que desenvolve conceitos de trabalho em grupo e a ética”.
O policial militar Rafael Evangelista Mercer Carneiro diz que o esporte além de entretenimento de final de semana, serve ainda de treinamento para a profissão dele. “A regra básica do esporte é simular situações de combate e confronto, sempre com o máximo realismo. Por isso, para fazer parte do grupo só selecionamos pessoas de boa índole, em razão do estilo de jogo”, comenta.
Deixe seu comentário sobre: "Esporte que simula combates reais ganha adeptos em Ivaiporã"