A população de Godoy Moreira corre risco de enfrentar um racionamento de água nos próximos dias, por conta da falta de chuvas volumosas nos últimos meses. O prefeito Primis Oliveira esteve nesta quarta-feira (16) verificando a principal captação de água da cidade, no ribeirão Água do Milton. Segundo ele, se a população não ajudar economizando no uso diário, pode faltar água em alguns dias.
A Sanepar, questionada sobre o abastecimento em Godoy Moreira, informou que houve redução da vazão tanto do rio quanto do poço artesiano que atende a cidade. “A situação é resultado da falta de chuvas volumosas na região”, explica a nota da empresa.
Tanto a Sanepar quanto a prefeitura informam que estão concentrando esforços em ações para minimizar os riscos de medidas mais restritivas, como o rodízio de abastecimento, por exemplo. Enquanto isso, a população deve colaborar, fazendo uso racional da água e evitando desperdícios.
O prefeito Primis Oliveira diz que só não está faltando água ainda por conta do poço artesiano. Porém, a ameaça é constante. O rio que abastece a cidade teve a vazão reduzida de 23 mil litros/hora para menos de 17 mil litros/hora e o poço artesiano, que funciona a pouco mais de um ano, que já teve uma vazão de 19 mil litros/hora, está com produção que mal chega a 12 mil litros/hora.
“Nosso principal problema é a falta de uma barragem para melhorar a captação. Estive na Sanepar em Curitiba, há duas semanas, tratando exatamente disso. Espero que em breve a empresa anuncie esse investimento para nossa cidade”, disse.
A Sanepar destaca ainda, em nota, que o Paraná permanece com estado de emergência hídrica e que decreto publicado pelo Governo do Estado estabelece que, “em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é consumo humano e dessedentação de animais”.
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