A Polícia Militar e o Conselho Tutelar de Rosário do Ivaí resgataram uma menina, de 13 anos, que estava desaparecida desde 11 fevereiro, e estava sendo mantida em cárcere privado por um homem de 50 anos. Ela foi encontrada em um sítio em uma área limite com município de Grandes Rios, onde a menina residia. O caso é investigado pela Polícia Civil e a menina, segundo a avó, está muito traumatizada. Um homem, que teve relações sexuais com a adolescente, foi preso por estupro de vulnerável.
A avó, de 53 anos, que vive em Faxinal, contou ao TNOnline que a neta morava com o pai em uma fazenda em Grandes Rios quando desapareceu. O homem, que também era funcionário da fazenda, sumiu na mesma data. De acordo com a PM, o Conselho Tutelar informou que a menina poderia estar sendo mantida em cárcere privado. Conforme a polícia, quando a equipe chegou no endereço, o sítio parecia estar abandonado. A polícia realizou buscas e em um quarto, que estava com a porta trancada, encontrou duas pessoas, o suspeito e a menina.
O homem foi preso em flagrante e levado para a delegacia de Faxinal. A avó contou que sua neta está traumatizada e fala pouco sobre o que aconteceu “Eu espero que esse homem fique na cadeia, para nunca mais sair. Porque não se faz o que ele fez, ele trabalhava de caseiro junto com o meu filho na fazenda, não esperávamos isso dele, a minha neta está sendo acompanhada pelo conselho. Não sabemos ao certo o que aconteceu nesses dias, mas ela contou que manteve relações sexuais com ele, estamos desesperados com tudo que aconteceu", desabafou a avó.
O homem segue preso em Faxinal. A Polícia Civil ainda não repassou informações sobre o caso. Já a adolescente foi encaminhada nesta quinta-feira (24), ao Instituto Médico Legal (IML) de Ivaiporã para exame de corpo de delito para configuração do abuso que a criança sofreu. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar de Faxinal, onde a família reside atualmente. Segundo a conselheira Izoni Machado de Oliveira, a menina foi levada quando tinha 12 anos. "Ela completou aniversário recentemente", comenta.
A conselheira destaca que além da adolescente, toda família deve ser acompanhada. "Vamos encaminhá-la para atendimento especializado, tanto para que ela seja ouvida no processo criminal, em escuta humanizada, como posteriormente com atendimento psicológico, de saúde e também com apoio do CRAS, vamos acionar toda a rede de apoio", comenta. O caso está sendo acompanhado também pela conselheira Maria de Fátima Benevides.
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