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Demora para liberação de corpo em Ivaiporã gera polêmica

O corpo só foi liberado para os familiares quase três horas depois

Da Redação

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Icone Camera Foto por TN Online/Arquivo
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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.05.2021, 13:17:25 Editado em 30.05.2021, 13:18:27
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A equipe da Polícia Militar (PM) foi acionada via COPOM, por volta das 10 horas de sábado (29), para se deslocar a Rua José de Alencar, em Ivaiporã, onde havia informações que uma pessoa estaria em óbito. No local, confirmado o óbito, a equipe da PM fez contato com a central e solicitou as comunicações a Delegacia da Polícia Civil e IML. Porém, o corpo só foi liberado para os familiares quase três horas depois.

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Conforme consta no boletim de ocorrência, após os contatos telefônicos, a Polícia Civil informou que não iria ao local, pois não era sua competência, enquanto o telefone do IML só dava caixa postal.

Sendo acionado então o SAMU que verificou o corpo, porém, não liberou pelo fato de o corpo apresentar uma lesão na cabeça, informando que tal lesão poderia ter sido da queda, mas que seria necessário que o IML fizesse a liberação.

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Os policiais então informaram a central para que se fizesse novamente as comunicações, enquanto a equipe permanecia fazendo o isolamento do local.

Foi então que a investigadora se prontificou a deslocar até o local do óbito, e informou que não havia plantonista no IML. A investigadora então fez contato com o plantonista, o qual, mesmo tendo ciência de que a equipe PM estava fazendo o isolamento e aguardando apenas a sua chegada, este informou para a investigadora que iria almoçar antes de deslocar para sua função.

Desta forma a equipe permaneceu no local que já estava desde às 10h02 até que o plantonista chegou por volta das 13h50.

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Ainda segundo o boletim, ele não deu nenhuma informação de que estaria atendendo alguma outra situação, finalizando o serviço com menos de 5 minutos após sua chegada, fazendo a constatação de morte natural. Só então foi possível a equipe voltar para a realização dos patrulhamentos.

A chefe adjunta do Instituto Médico Legal emitiu nota sobre os fatos:

“Informamos que o Instituto Médico Legal é um órgão subordinado as autoridades da Policiais Civil e Judiciaria. E os acionamentos ocorrem mediante a ofício por partes destes órgãos em Casos de Morte Violentas, onde o IMl se desloca juntamente com a Criminalística. Já o serviço de verificação de Morte Natural SVO é de responsabilidade dos Municípios. Ressaltamos que ontem o IMl foi acionada as 10:50 para fazer uma remoção no Instituto de Saúde Bom Jesus por parte da Delegacia de Manoel Ribas, mas como a família resolveu fazer a doação de órgãos e o corpo foi retira posteriormente. Já as 11:00 um novo acionamento ocorreu na cidade de São Pedro do Ivaí por parte da Delegacia de Jandaia do Sul. Informamos que o IML de Ivaiporã atende 18 municípios na região do Vale do Ivaí e o caso cujo esta reportagem cita trata-se de um Óbito por Morte Natural. Não sendo responsabilidade de remoção do Instituto médico Legal de Ivaiporã. Ressaltamos que a unidade tem apenas um servidor e uma viatura para fazer todas as remoções nas 18 cidades”, assina a nota Keila Back - adjunta do IMl de Ivaiporã

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